30 de abril de 2012

Gedichte von Goethe

Alguns breves poemas do escritor alemão Johann Wolfgang von Goethe.
Espero que gostem!


Willst du immer weiter schweifen?
Sieh, das Gute liegt so nah.
Lerne nur das Glueck ergreifen,
Denn das Glueck ist immer da.

Queres sempre mais devanear?
Veja, o bem encontra-se tão próximo
Aprenda a agarrar apenas a felicidade
Afinal a felicidade está sempre aí.


Woher sind wir geboren?
Aus Lieb.
Wie wären wir verloren?
Ohn Lieb.
Was hilft uns überwinden?
Die Lieb.
Kann man auch Liebe finden?
Durch Lieb.
Was läßt nicht lange weinen?
Die Lieb.
Was soll uns stets vereinen?
Die Lieb.

De onde nós nascemos?
Do Amor.
Como nós estaríamos perdidos?
Sem amor.
O que nos ajuda vencer?
O amor.
Podemos também encontrar amor?
Através de amor.
O que não nos faz queixar-se muito?
O amor.
O que há de nos unir eternamente?
O amor.


Ob ich dich liebe, weiß ich nicht. 
Seh´ ich nur einmal dein Gesicht,
Seh´ dir ins Auge nur einmal,
Frei wird mein Herz von aller Qual.
Gott weiß, wie mir so wohl geschieht!
Ob ich dich liebe, weiß ich nicht.

Se amo-te, não sei,
Olho seu rosto,
Vejo-te nos olhos apenas uma vez,
Será livre meu coração de todo o tormento.
Sabe Deus o que comigo ocorreu!
Se amo-te, não sei.

29 de abril de 2012

Alma compassiva

E dizem em Caxias que sempre fui uma alma boa, titio falava isso, e Natalícia dizia: Ah, ela é uma boa samaritana! eu ficava fula com as carolices desse pessoal que fica despachando do próximo, desenterrando morto e engasgando-se com mosquitos, sei que a Boa Samaritana queria dizer que eu dava trela mais a um filho de estrangeiro do que a um natural, que eu dava de beber a um inimigo e não a um brasileiro, mas podia eu ser boa samaritana se ela teve seis maridos? ou foram oito? ou doze? feliz dela que teve tantos amores, sei é que amou, eu tive nenhum marido e apenas um único amor em toda a minha vida, um amor sem modos de o conseguir, mas que não tem nada do que pensam os beijadores de ladrilho da igreja, no escondido da noite sinto uma desordem dentro de mim e ninguém sabe disso, minha devoção é muito mais romântica porque é secreta, Maria Luíza disse que não entendo como eu aceito ser uma preterida, como eu me deixo ficar feito encomenda sem dinheiro que não sai do tinteiro, um dia escrevi uma carta para Maria Luíza explicando que não sou uma preterida, é bem diferente disso, sou alguém que ama em segredo, não sei por que sou assim, talvez seja aquele mesmo problema dos poetas que se entregam a sacrifícios que não interessam a ninguém, vivem para o próprio segrego, mas prefiro isso ao lugar-comum, prefiro essa pessoas revolvidas pela tristeza, do que ter pensamentos a menos cada ano, prefiro amargar a engolir, apenas por amar Antonio sinto-me como que enfeitada de outro e pérolas, isso escrevi na carta, porém nunca mandei essa carta para Maria Luíza, para ela não pensar que sou uma boa samaritana metida e santa, o que prova a santidade é vencer a tentação, e não aquele que nasceu com o coração de pedra dura, feito eu, mas o coração de muitas bitolas irrealistas.

22 de abril de 2012

Que dia é hoje?

Alguém sabe que dia é hoje?
Alguma lembrança sobre 22 de Abril?
Se você entrou no google vê que é dia da Terra, mas não é isso ainda.
Estava encafifada tentando achar a resposta e a minha mãe estava com ela na ponta da língua: Hoje é dia do "Descobrimento do Brasil" entre aspas como ela sempre diz, colocando as aspas para ressaltar o tal descobrimento.
É tudo pessoal...

Um romance original

O pouco que sei sobre Mário de Andrade pareceu-me ter ele sido um experimentador, estando em busca de inovações na escrita e na sociedade da época.
Em pleno Modernismo, Mário de Andrade tornou-se um dos ícones da revolução feita no Brasil na tão mencionada ainda hoje Semana da Arte Moderna de 22.


Amar, verbo intransitivo

Este livro foi recebido com estranheza quando lançado, não somente pelo enredo também pela escrita, a qual o autor esclarece o seu uso no posfácio.
Nesta obra narra o cotidiano de uma família burguesa paulista após a chegada de uma nova governanta, Elza.O trabalho de Fräulein, como deveriam lhe chamar, não era somente cuidar dos filhos de Souza Costa e dona Laura, a causa de sua vinda para esta família era iniciar a vida sexual do primogênito do casal, Carlos. Mais do que isso, Fräulein era professora de amor.
É coisa que se ensine o amor? Creio que não. Pode ser que sim. Fräulein tinha um método bem dela. O deus paciente o construíra, tal qual os prisioneiros fazem essas catitas cestinhas cheias de flores e de frutas coloridas. Tudo de miolo de pão, tão mimoso!
Inicialmente Fräulein teve dificuldades para aproximar-se de Carlos, quando este apaixonou-se por ela, o serviço já estava ao fim e ambos seguiram suas vidas.

Espero que não se contenha com o pequeníssimo resumo que fiz acima da obra, confesso-lhe ter tido dificuldades perante a leitura do livro, mas impressionou-me a trama e todos os elementos colocados pelo autor.

Há também um filme de 1975 baseado neste livro, fiel a obra, porém aconselho a leitura.

Abaixo, um vídeo que conta, também bastante resumidamente, a trama do livro.


Mais sobre o livro:

E-book:

Se preferir poderá ler as primeiras páginas deste romance no google books.

Análises:

Espaço Acadêmico

Passeiweb

Cola da web 

Literatura-edir

Blog: Amar, verbo intransitivo

E para terminar algumas frases presente no livro:

A dificuldade sempre parece maior do que é.

Vida feliz foge tão rápida!

O amor nasce das excelências interiores.

Se você ama, ou por outra se já deseja no amor, pronuncie baixinho o nome desejado. Veja como ele se moja em formas transmissoras do encosto que enlanguesce. Esse ou essa que você ama, se torna assim maior, mais poderoso. E se apodera de você. Homens, mulheres, fortes, fracos... Se apodera. 

A próxima frase foi dita por Fräulein e o autor faz um análise sobre ela no livro.

"hoje a filosofia invadiu o terreno do amor"

Esta frase encontra-se na seguinte fala da personagem:

—... E o amor não é só o que o senhor Sousa Costa pensa. Vim ensinar o amor como deve ser. Isso é que eu pretendo, pretendia ensinar pra Carlos. O amor sincero, elevado, cheio de senso prático, sem loucuras. Hoje, minha senhora, isso está se tornando uma necessidade desde que a filosofia invadiu o terreno do amor! Tudo o que há de pessimismo pela sociedade de agora! Estão se animalizando cada vez mais. Pela influência às vezes até indireta de Schopenhauer, de Nietzsche... embora sejam alemães. Amor puro, sincero, união inteligente de duas pessoas, compreensão mútua. E um futuro de paz conseguido pela coragem de aceitar o presente.

20 de abril de 2012

Soneto LXXXVIII

Alguns dias atrás peguei um livro de sonetos do Shakespeare, anotei dois sonetos que gostei bastante, hoje colocarei apenas um, o segundo escrevi errado e não consigo entender o que está escrito...


POEMA DA NOITE

Nós


Fico - deixas-me velho. Moça e bela,
partes. Estes gerânios encarnados,
que na janela vivem debruçados,
vão morrer debruçados na janela.


E o piano, o teu canário tagarela,

a lâmpada, o divã, os cortinados:
- "Que é feito dela?" - indagarão - coitados!
E os amigos dirão: - "Que é feito dela?"


Parte! E se, olhando atrás, da extrema curva

da estrada, vires, esbatida e turva,
tremer a alvura dos cabelos meus;


irás pensando, pelo teu caminho,

que essa pobre cabeça de velhinho
é um lenço branco que te diz adeus!


Guilherme de Almeida

15 de abril de 2012

Qual é a diferença Jonathan?


Perguntei a um sábio, a diferença que havia entre amor e amizade.  

Ele me disse essa  verdade: 
O Amor é mais sensível, a Amizade mais segura. 
O Amor nos dá asas, a Amizade o chão. 
No Amor há mais carinho, na Amizade compreensão. 
O Amor é plantado e com carinho cultivado, 
a Amizade vem faceira, e com troca de alegria e tristeza, 
torna-se uma grande e querida companheira.
Mas quando o Amor é sincero ele vem com um grande amigo, 
e quando a Amizade é concreta, ela é cheia de amor e carinho. 
Quando se tem um amigo ou uma grande paixão, 
ambos os sentimentos coexistem
dentro do seu coração."


Centésimo!

Sim, caro leitor esta postagem que agora lês é a centésima publicada neste blog, como em datas especias, damos uma olhadinha no que já foi feito para revermos alguns conceitos, continuar a vida e projetar o que pode ser feito. Farei também por aqui, relembrando como se estenderam esses 99 posts!

Há um provérbio que diz que todo começo é difícil (ou se preferir em alemão "Aller Anfang ist schwer" por que em alemão? porque o provérbio é alemão :).                          Comecei este blog por um desejo de escrever o que sentia e sobre o que gostava, a princípio manifestei segredo sobre o que escreveria, mas não pude esconder por muito tempo as minhas paixões.

Neste mundo contemporâneo onde as informações estão sendo transmitidas cada vez mais rápidas e o conhecimento acompanha as novas tecnologias, dediquei-me em escrever sobre assuntos diversos e os quais fascinam-me. 

No sábado, 10 de dezembro de 2011 ganhei uma companhia neste espaço, Jonathan e seu primeiro post!
Acho que a experiência de ter um espaço só seu e poder dizer o que o faz sentir bem fez o Jonathan gostar da ideia de um blog, entre tantos momentos, palavras, um desafio ainda está em aberto, quem inventou o amor Jonathan? Poderia nos explicar, não é?

Livros! Livros? Livros!? Livros.
Ah, eu os amo tanto! As férias foram proveitosas e deixei aqui o que mais me tocou em cada livro lido, gostei tanto de lê-los. O primeiro aqui falado foi Memórias Póstumas de Brás Cubas. Este livro é um dos melhores que já li, sabe aquele livro que você lê uma vez e não consegue esquecer os personagens? Este é para mim inesquecível, pode ter sua linguagem formal, toda diferenciada da de hoje, mas e daí? Jamais isto influenciará a sua grandiosidade, bendito momento que escolhi este livro para ler! Só mesmo Brás Cubas e suas pilhérias para fazer-me voltar ao mundo fascinante que é o da leitura.

Continuando aos livros, por aqui também falei de Guia Politicamente Incorreto da História do Brasil (neste livro pude conhecer mais sobre os ícones da nossa brasilidade, o livro foi criticado por desmascarar alguns fatos que são exaltados por "patriotas", atualmente vejo o quão essa patriotada defende o que não sabe, mas continuo e ainda mais amando esta terra em que vivo), País e Filhos (este livro ainda hoje me instiga, literatura russa certamente está entre os próximos livros que lerei), O Alquimista (Paulo Coelho é tão falado pelos seus livros, e resolvi descobrir sobre o que tanto falam, em O Alquimista pude perceber a vida com outro olhar, os fatos importantes que discuti no post lembro-me claramente), Dom Casmurro (traiu ou não traiu? eis a questão!), Leite Derramado (Eulálio, uma figura meramente brasileira, com todas as particularidades em si) e A Moreninha.

Filosofia não poderia faltar, esteve presente por aqui, o que mais ainda me fascina é Sócrates! Considero o post dele um dos melhores, adorei fazer!
Um vídeo que achei sobre ele no youtube. 



Sem acabar, acabando somente o post, há mais o que fiz por aqui, lembrei-me agora de uma pilhéria que cometi, não acredito que tenha sido uma total pilhéria, foi só o amor!

E como toda comemoração precisa de uma música, escolhi Elephant Gun da banda Beirut.

If I was young, I'd flee this town
I'd bury my dreams underground
As did I, we drink to die, we drink tonight


5 de abril de 2012

Filósofos Pré-socráticos

No estudo da história da filosofia, os primeiros filósofos são chamados de pré-socráticos. Apesar de passar a ideia de que existiram antes de Sócrates, o termo pré-socrático indica uma tendência de pensamento, estando relacionado também com filósofos que viveram na mesma época de Sócrates e até mesmo depois dele.
Aquilo que une os filósofos pré-socráticos é a preocupação em perguntar e compreender a natureza do mundo (a physis). Queriam entender a origem, aquilo que originou todas as coisas, o princípio delas.                                                                                                                                                  Os filósofos pré-socráticos são divididos em escolas do pensamento: Escola Jônica, Escola Itálica, Escola Eleática, Escola Atomística; de acordo com o local e problemas discutidos por seus pensadores.

Alguns filósofos

Tales de Mileto (624-548 a.C.) "Água"


Tales de Mileto, fenício de origem, é considerado o fundador da escola jônica. É o mais antigo filósofo grego. Tales não deixou nada escrito, mas sabemos que ele ensinava ser a água a substância única de todas as coisas. A terra era concebida como um disco boiando sobre a água, no oceano. Cultivou também as matemáticas e a astronomia, predizendo, pela primeira vez, entre os gregos, os eclipses do sol e da lua. No plano da astronomia, fez estudos sobre solstícios a fim de elaborar um calendário, e examinou o movimento dos astros para orientar a navegação.

Anaximandro de Mileto (611-547 a.C.) "Ápeiron"

Anaximandro de Mileto, geógrafo, matemático, astrônomo e político, discípulo e sucessor de Tales e autor de um tratado Da Natureza, põe como princípio universal uma substância indefinida, o ápeiron (ilimitado), isto é, quantitativamente infinita e qualitativamente indeterminada. Com essa concepção, Anaximandro prossegue na mesma via de Tales, porém dando um passo a mais na direção da independência do "princípio" em relação às coisas particulares. Para ele, o princípio da "physis" (natureza) é o ápeiron (ilimitado).

Heráclito de Éfeso (504-500 a.C.) “Fogo”

Heráclito nasceu em Éfeso, cidade da Jônia, de família que ainda conservava prerrogativas reais (descendentes do fundador da cidade). Seu caráter altivo, misantrópico e melancólico ficou proverbial em toda a Antigüidade. Desprezava a plebe. Recusou-se sempre a intervir na política. Manifestou desprezo pelos antigos poetas, contra os filósofos de seu tempo e até contra a religião. Sem ter sido mestre, Heráclito escreveu um livro Sobre a Natureza, em prosa, no dialeto jônico, mas de forma tão concisa que recebeu o cognome de Skoteinós, o Obscuro.







Momento: Ah, que belezinha!







3 de abril de 2012

Liberdade

Ao pensar sobre o tema retratado na animação a seguir deparei-me a pensar sobre o que poderia escrever sobre a liberdade.
Veio-me uma música a mente chamada Tausend Fragen (Mil perguntas), em seus primeiros versos, lembrou-me sobre o ato de ser livre.

Bin ich stark?............Eu sou forte?
Bin ich schwach?........Eu sou fraco?
Habe ich Mut?..........Eu tenho coragem?
Bin ich frei?............Eu sou livre?









A Moreninha

O primeiro grande sucesso do Romantismo brasileiro, A Moreninha narra o romance entre dois jovens prometidos desde o despertar do amor.
Conquistou um grande público pela linguagem simples e coloquial, apresentando apenas um pouco de suspense, muita ação passageira, imprevistos, cenas cômicas para desanuviar o ambiente e um final feliz, deixando os leitores pronto para a próxima obra.



A trama gira em torno de uma aposta feita entre quatro jovens estudantes de Medicina. Um deles, Augusto considera-se incapaz de se apaixonar mais de quinze dias por uma mesma moça e comprometeu-se em escrever um romance caso isto ocorresse durante a estadia dos jovens um uma ilha, onde morara a avó de Felipe.
Ao desenrolar dos dias na ilha, Augusto interessa-se por d. Carolina, uma menina travessa acostumada a todos encantar pelas suas peripécias.
Em um diálogo com d. Ana, avó de Felipe, nosso estudante conta-lhe suas aventuras amorosas, lembrando-se de uma velha conhecida de infância a qual prometeu casar-se somente com ela.
Com um final feliz, Augusto encontra esta velha conhecida de infância, perde a aposta e intitula seu livro de A Moreninha.

2 de abril de 2012

Desabafo

Porque tem que ser assim?
Porque nao acaba com tudo logo?
Eu não aguento mais eu agonia
Deus por favor me ajude!!!

1 de abril de 2012

Mais sobre Leite Derramado







Chico Buarque lê um trecho de sua nova obra 

"Leite derramado"

Origem do culto as ídolos

Eles não existiam no princípio, e não existirão para sempre. Entraram no mundo por causa da vaidade dos homens, e por isso o seu fim rápido já está decretado.
Um pai, atormentado por um luto prematuro, manda fazer uma imagem do filho tão cedo arrebatado. Agora honra como deus aquele que antes era apenas um homem morto, e transmite para as pessoas de sua casa ritos secretos e cerimônias.
Com o tempo, esse costumo ímpio se vai arraigando, e é observado como lei.
Era ainda por ordem dos soberanos que se prestava culto âs estátuas. Como os súditos que viviam longe não podia honrá-los pessoalmente, reproduziram sua figura distante, fazendo uma imagem visível do rei que veneravam. Desse modo, adulavam o ausente, como se estivesse presente. A ambição do artista promoveu esse culto, mesmo entre aqueles que não conheciam o soberano.
De fato, querendo talvez agradar ao soberano, o artista se esforçou, com sua arte, para torná-la ainda mais atraente do que na realidade era.
A multidão, atraída pelo encanto da obra, considera agora objeto de adoração aquele a quem antes honravam apenas como homem. Isso tornou-se cilada para o mundo: homens, escravizados pela desgraça ou pelo poder, impuseram â pedra e â madeira o Nome incomunicável.

A palavra ídolo, em grego, significa imagem, estátua, isto é, reprodução de alguma coisa ou pessoa. O autor dá a entender que essas reproduções são feitas para substituir uma perda dolorosa, ou por razões de poder e ambição. 
No primeiro caso, o motivo é emocional: perenizar a lembrança de algum falecido. No segundo, há motivos políticos e econômicos: dar a impressão de que o soberano está vigiando todos os lugares, e satisfazer a ambição do artista. Embora o texto pareça ingênuo e simplista, alerta para o perigo que a fascinação artística pode causar, dando margem ao endeusamento de uma realidade transformada em hiper-realidade. 
O perigo é maior quando isso é usado para manipular política e economicamente o povo.

Sabedoria
Capítulo 14, versículo 12