29 de fevereiro de 2012

Desafio

Frase de hj:
"Se toda vez que eu fechar os os olhos, ganhasse um beijo seu, fecharia os olhos eternamente."

28 de fevereiro de 2012

Na aula de português...

Estou revisando os adjetivos e a professora propôs uma redação, o texto narrativo foi o escolhido, porém o de terror, que é extremamente rico em detalhes, esses que são descritos em diversos adjetivos que nos fazem sentir as sensações da escrita,
Eis aqui a minha redação!

A medida que o vão da porta foi se alargando, divisei uma figura escura, envolta em sombras em minha soleira, e um rosto pálido que me fitava. As feições eram humanas, mas os olhos não.
Minha respiração estava cada vez mais ofegante, ouvia grunhidos distintos que me apavoram. O rosto estranho vinha lentamente em minha direção, fitando-me de uma maneira encabulada e apreensiva, permaneci ali parado, fascinado estava por aquela criatura antes desconhecida.
Uma sensação inesperada percorreu todo o meu corpo em milésimos de segundos que me parecera uma eternidade, toda aquela escuridão sombria afligia-me mais e mais.
Quando voltei a mim tudo parecia apenas uma ilusão, a mais real que acontecera comigo.

PS: A parte destacada em vermelho é o comando a partir do segundo parágrafo é a minha escrita.

Desafio

Resolvi começar a fazer postagens de frases que minhas amigas me passaram, e ao longo desses dias, irei escrever algumas delas, principalmente pelo q estou sentindo esses dias... Então mãos a obra.

"Eu fui buscar forças no infinito,
Fui buscar felicidades num céu estrelado,
Fui tentar achar a alegria num pôr do sol de fim de tarde!
Mas a minha verdadeira felicidade é você,
Não preciso procurar em lugar algum,
Pois com você, qualquer lugar fica feliz."

Vinicius de Moraes

26 de fevereiro de 2012

You Learn



You live, you learn
You love, you learn
You cry, you learn
You lose, you learn
You bleed, you learn
You scream, you learn

You grieve, you learn
You choke, you learn
You laugh, you learn
You choose, you learn
You pray, you learn
You ask, you learn
You live, you learn

25 de fevereiro de 2012

Sobre o amor - Saramago


Penso saber que o amor não tem nada que ver com a idade, como acontece com qualquer outro sentimento. Quando se fala de uma época a que se chamaria de descoberta do amor, eu penso que essa é uma maneira redutora de ver as relações entre as pessoas vivas. O que acontece é que há toda uma história nem sempre feliz do amor que faz que seja entendido que o amor numa certa idade seja natural, e que noutra idade extrema poderia ser ridículo. Isso é uma ideia que ofende a disponibilidade de entrega de uma pessoa a outra, que é em que consiste o amor.
Eu não digo isto por ter a minha idade e a relação de amor que vivo. Aprendi que o sentimento do amor não é mais nem menos forte conforme as idades, o amor é uma possibilidade de uma vida inteira, e se acontece, há que recebê-lo. Normalmente, quem tem ideias que não vão neste sentido, e que tendem a menosprezar o amor como factor de realização total e pessoal, são aqueles que não tiveram o privilégio de vivê-lo, aqueles a quem não aconteceu esse mistério. 

24 de fevereiro de 2012

Aristócles

Filho de uma família nobre  ateniense e seu nome verdadeiro é Arístocles. Seu apelido de Platão é devido à sua constituição física e significa “ombros largos”. Ele foi um dos discípulos de Sócrates, tinha 29 anos quando seu mestre bebeu o cálice de cicuta e após a morte de seu mestre fez muitas viagens, ampliando sua cultura e suas reflexões.



Escreveu vários diálogos filosóficos, como Fédon e Apologia de Sócrates, (este último Platão torna público o que Sócrates havia dito em seu julgamento) nesses títulos é difícil separar os pensamentos do professor das interferências do discípulo. Por ter montado sua própria escola de Filosofia, onde o diálogo vivo era essencial, seus escritos permaneceram conservados para a posterioridade.
Platão interessava-se pela relação entre aquilo que, de um lado, é eterno e imutável, e aquilo que, de outro “flui”. (Exatamente como os pré-socráticos, portanto!)

Para iniciar o estudo de Platão, a seguir uma famosa parábola conhecida por Alegoria da Caverna.


O que Platão nos mostra com esta alegoria é o caminho que o filósofo percorre ao sair do mundo das sombras (das aparências) para alcançar o conhecimento verdadeiro. Na certa Platão também estava pensando em Sócrates, que tinha sido morto pelos “habitantes da caverna” por ter colocado em dúvida as noções que eles estavam acostumados e por querer lhes mostrar o caminho do verdadeiro conhecimento.

Observando a ilustração da caverna identificamos quatro formas de realidade:


  • As sombras: a aparência das coisas.
  • O teatro de sombras: representação de animais, plantas, etc., ou seja, das coisas aparentes.
  • O exterior da caverna: a realidade das ideias.
  • O Sol: a suprema ideia do bem.        
O muro representa a separação de dois tipos de conhecimento: o sensível (que corresponde às duas primeiras formas de realidade) e o inteligível (às duas últimas).


A partir da metafórica alegoria da caverna, Platão idealizou a teoria das idéias. Nesta teoria o mundo sensível, percebido pelos sentidos é ilusório, pura sombra do verdadeiro mundo. Por exemplo, mesmo que existam inúmeras abelhas dos mais variados tipos, a idéia abelha deve ser una, imutável, a verdadeira realidade.
Sobre as coisas do mundo dos sentidos, coisas tangíveis, portanto, não podemos ter senão opiniões incertas. E só podemos chegar a um conhecimento seguro daquilo que reconhecemos com a razão.
Platão interessou-se muito por matemática, exatamente porque os dados matemáticos nunca se alteram. No mundo das idéias podemos chegar a um conhecimento seguro, se fizermos uso da razão. Para Platão possuímos uma alma imortal que existia antes de habitar o nosso corpo, por isso Platão considera todos os fenômenos da natureza meros reflexos das formas eternas, ou idéias. Só que a maioria das pessoas está satisfeita com sua vida em meio a esses reflexos sombreados. Elas acreditam que as sombras são tudo o que existe, e por isso não as vêem como sombras. Com isto, esquecem-se também da imortalidade de suas almas.



       


Porquinho - da - Índia


Porquinho-da-Índia

Quando eu tinha seis anos
Ganhei um porquinho-da-índia.
Que dor de coração me dava
Porque o bichinho só queria estar debaixo do fogão!
Levava ele prá sala
Pra os lugares mais bonitos mais limpinhos
Ele não gostava:
Queria era estar debaixo do fogão.
Não fazia caso nenhum das minhas ternurinhas . . .


— O meu porquinho-da-índia foi minha primeira namorada.
 

Manuel Bandeira

O que faço eu da vida senão navegar nesta internet procurando sempre alguma coisa legal?
Lembrei de um colega de classe que tinha me falado sobre seu porquinho-da-índia, eu acho tão fofo!!! E o poema? Achei por acaso, gostei e muito o último verso é um dos mais graciosos.

21 de fevereiro de 2012

Alegoria da caverna

Trata-se de um trecho do Livro VII de A República: no diálogo, as falas são de Sócrates e Glauco, irmão de Platão.

“    Sócrates -  Agora leva em conta nossa natureza, segundo tenha ou não recebido educação e compara-a com o seguinte quadro: imagina uma caverna subterrânea, com uma entrada ampla, aberta a  luz em toda a sua extensão. Lá dentro, alguns homens se encontram, desde a infância, amarrados pelas pernas e pelo pescoço de tal modo que permanecem imóveis e podem olhar tão somente para a frente, pois as amarras não lhes permitem voltar a cabeça. Num plano superior, atas deles, arde um foto a uma certa distância. E entre o fofo e os prisioneiros eleva-se um caminho ao longo do qual imagina que tenha sido construído um pequeno muro semelhando aos tabiques  que os titeriteiros interpõem entre si e o publico a fim, de, por cima deles, fazer movimentar as marionetes.
       Glauco – Posso imaginar a cena.
    Sócrates – Imagina também homens que passam a o longo desse pequeno muro carregando uma enorme variedade de objetos cuja altura ultrapassa a do muro: estátuas e figuras de animais feitas de pedra, madeira e outros materiais diversos. Entre esses carregadores há, naturalmente, os que conversam entre si e os que caminham silenciosamente.
    Glauco – Trata-se de um quadro estranhos e estranhos prisioneiros.
    Sócrates – Eles são como nós. Acreditais que tais homens tenham visto de si mesmos e de seus companheiros outras coisas que não as sombras projetadas pelo fogo sobre a parede da caverna que se encontra diante deles?
    Glauco – Ora, como isso seria possível se foram obrigados a manter imóvel a cabeça durante toda a vida?
Sócrates – E quanto aos objetos transportador ao longo do muro, não veriam apenas suas sombras?
    Glauco – Certamente.
   Sócrates – Mas, nessas condições, se pudessem conversar uns com os outros, não supões que julgariam estar se referindo a objetos reais ao mencionar o que vêem diante de si?
    Glauco –  Necessariamente.
    [...]
    Sócrates – Imagina agora o que sentiriam se fossem liberador de seus grilhões e curados de sua ignorância, na hipótese de lhes acontecesse, muito naturalmente, o seguinte: se um deles fosse libertado e subitamente forçado a se levantar, virar o pescoço, caminhar e enxergar a luz sentiria dores intensas ao fazer todos os movimentos, e com a vista ofuscada, seria incapaz de enxergar os objetos cujas sombras ele via antes. Que responderia ele, na tua opinião, se lhe fosse dito que o que via até então eram apenas sombras inanes e que, agora, achando-se mais próximo da realidade, com os olhos voltados para objetos mais reais, possuía visão mais acurada? Quando, enfim, ao ser-lhe mostrado cada um dos objetos que passavam, fosse ele obrigado, diante de tantas perguntas, a definir o que eram não supões que ele ficaria embaraçado e consideraria que o que contemplava antes era mais verdadeiro do que os objetos que lhe eram mostrados agora?
    Glauco – Muito mais verdadeiro.
    Sócrates – E se ele fosse obrigado a fitar a própria luz, não acreditas que lhe doeriam os olhos e que ele procuraria desviar o olhar, voltando-se para objetos que podia observar, considerando-os, então, realmente mais distintos do que aqueles que lhe são mostrados?
    Glauco – Sim.
    Sócrates – Mas, se o afastassem dali à força, obrigando-o a galgar a subida áspera e abrupta e não deixassem antes que tivesse sido arrastado à presença do próprio Sol, não crês que ele sofreria e se indagaria de ter sido arrastado desse modo? Não crês que, uma vez diante da luz do dia, seus olhos ficariam ofuscados por ela, de modo a não poder discernir nenhum dos seres considerados agora verdadeiros?
    Glauco – Não poderia discerni-los, pelo menos no primeiro momento.
   Sócrates – Penso que ele precisaria habituar-se, a fim de estar em condições de ver as coisas do alto de onde se encontrava. O que veria mais facilmente seriam, em primeiro lugar, as sombras; em seguida, as imagens dos homens e de outros seres refletidos na água e, finalmente, os próprios seres. Após, ele contemplaria, mais facilmente, durante a noite, os objetos celestes e o próprio céu, ao elevar os olhos em direção à luz das estrelas e da lua – vendo-o mais claramente do que o Sol ou à sua luz durante o dia.
    Glauco – Sem dúvida.
    Sócrates – Por fim, acredito, poderia enxergar o próprio Sol – não apenas sua imagem refletida na água ou em outro lugar -, em seu lugar, podendo vê-lo e contemplá-lo tal como é.
    Glauco – Necessariamente.
    Sócrates – Após, passaria a tirar conclusões sobre o Sol, compreendendo que ele produz as estações e os anos; que governa o mundo das coisas visíveis e se constitui, de certo modo, na causa de tudo o que ele e seus companheiros viam dentro da caverna.
    Glauco – É evidente que chegaria  a estas conclusões.
    [...]
  Sócrates – Reflete sobre o seguinte: se esse homem retornasse à caverna e fosse colocado no mesmo lugar de onde saíra, não crês que seus olhos ficariam obscurecidos pelas trevas como os de quem foge bruscamente da luz do Sol?
    Glauco – Sim, completamente.
    Sócrates – E se lhe fosse necessário reformular seu juízo sobre as sombras e competir com aqueles que lá permaneceram prisioneiros, no momento em que sua visão está obliterada pelas trevas e antes que seus olhos a elas se adaptem – e esta adaptação demandaria um certo tempo -, não acreditas que esse homem se prestaria à jocosidade? Não lhe diriam que, tendo saído da caverna, a ela retornou cego e que não valeria a pena fazer semelhante experiência? E não matariam, se pudessem, a quem tentasse libertá-los  e conduzi-los para a luz?
    Glauco – Certamente.
    Sócrates – É preciso aplicar inteiramente esse quadro ao que foi dito anteriormente, isto é, assimilando-se o mundo visível a caverna e a luz do foto aos raios solares. E se interpretares que a subida para o mundo que está acima da caverna e a contemplação das coisas existentes lá fora representam a ascensão da alma em direção ao mundo inteligível terás compreendido bem meus pensamentos, os quais desejas conhecer mas que só Deus sabe se são ou não verdadeiros. As coisas se me  afiguram  do seguinte modo:  na extremidade do mundo inteligível encontra-se a idéia do Bem, que apenas pode ser contemplado, mas que não se pode ver sem concluir que constitui a causa de tudo quanto há de reto e de belo no mundo: no mundo visível, esta idéia gera a luz e sua fonte soberana e, no mundo inteligível, ela, soberana dispensa a inteligência e a verdade. É ela que se deve ter em mente para agir com sabedoria na vida privada e pública.
    Glauco – Concordo contigo, na medida em que consigo compreender-te. ”

Titeriteiro. Ou titereiro, aquele que maneja títeres: no contexto, marionetes.
Inanes. Desprovido de conteúdo,
Obliterada. Apagado; no contexto, vista perturbada pela escuridão.
Jocosidade. Comicidade, gracejo, o que provoca riso.


Este é o Sócrates

Sempre há algo mais a complementar quando falamos deste grande divisor de águas chamado Sócrates, não escondo que tenho uma grande admiração e o considero um dos maiores filósofos.
Por hoje deixarei a vocês uma cena de seu filme, na qual, Sócrates é apenas Sócrates!


Se você estivesse no lugar do jovem interlocutor, reagiria da mesma maneira ou tentaria argumentar até chegar a um conhecimento seguro?

19 de fevereiro de 2012

Além do...

Estava a toa na internet, acessando o youtube e dentre os vídeos destacados assisti a um documentário chamado Além do Ateu e do Ateísmo. Pergunto-me sempre sobre a minha posição perante a um ser supremo que fez e comanda o nosso universo, não tenho opiniões concretas e espero que um dia alguma dessas não atinja-me levianamente.
Quando fala-se sobre ateu vem-se logo á mente todo o mal que nos cerca, há a necessidade de culpar alguém e no documentário destaca a fala de um apresentador de televisão sobre esse pensamento. Li nesses dias uma interessante definição sobre a necessidade de crer, veja adiante:
O ser humano necessita crer para viver e é o poder de sua fé que faz com que o que ele crê torne-se verdadeiro. O que realmente não importa é checar a autenticidade de uma crença, mas sim, conseguir construir com ela uma verdade sobre a qual se possa viver em paz.
Documentário - Além do Ateu e do Ateísmo



Neste momento acho mais importante indagar-me do que procurar ou até mesmo adotar respostas que confortem-me porque há quem as julguem serem certas. Gosto de viver apreciando cada instante e maravilhando-me com tudo ao meu redor, não procuro respostas e nem imagino um mundo feliz, procuro tornar-me aquilo que sou.

12 de fevereiro de 2012

Namoro nos tempos modernos


- Mãe, vou casar!
- Jura, meu filho?! Estou tão feliz! Quem é a moça?
- Não é moça. Vou casar com um moço. O nome dele é Murilo.
- Você falou Murilo... Ou foi meu cérebro que sofreu um pequeno surto psicótico?
- Eu falei Murilo. Por que, mãe? Tá acontecendo alguma coisa?
- Nada, não... Só minha visão que está um pouco turva. E meu coração, que talvez dê uma parada. No mais, tá tudo ótimo.
- Se você tiver algum problema em relação a isto, melhor falar logo...
- Problema? Problema nenhum. Só pensei que algum dia ia ter uma nora... Ou isso.
- Você vai ter uma nora. Só que uma nora... Meio macho. Ou um genro meio fêmea. Resumindo: uma nora quase macho, tendendo a um genro quase fêmea.....
- E quando eu vou conhecer o meu. A minha... O Murilo?
- Pode chamar ele de Biscoito. É o apelido.
- Tá! Biscoito... Já gostei dele... Alguém com esse apelido só pode ser uma pessoa bacana. Quando o Biscoito vem aqui?
- Por quê?
- Por nada.. Só pra eu poder desacordar seu pai com antecedência.
- Você acha que o Papai não vai aceitar?
- Claro que vai aceitar! Lógico que vai. Só não sei se ele vai sobreviver... Mas isso também é uma bobagem. Ele morre sabendo que você achou sua cara-metade. E olha que espetáculo: as duas metade com bigode.
- Mãe, que besteira... Hoje em dia... Praticamente todos os meus amigos são gays.
- Só espero que tenha sobrado algum que não seja... Pra poder apresentar pra tua irmã.
- A Bel já tá namorando.
- A Bel? Namorando?! Ela não me falou nada... Quem é?
- Uma tal de Veruska.
- Como?
- Veruska...
- Ah!, bom! Que susto! Pensei que você tivesse falado Veruska.
- Mãe!!!....
- Tá..., tá..., tudo bem... Se vocês são felizes. Só fico triste porque não vou ter um neto...
- Por que não? Eu e o Biscoito queremos dois filhos. Eu vou doar os espermatozóides.. E a ex-namorada do Biscoito vai doar os óvulos.
- Ex-namorada? O Biscoito tem ex-namorada?
- Quando ele era hétero... A Veruska.
- Que Veruska?
- Namorada da Bel...
- "Peraí". A ex-namorada do teu atual namorado... E a atual namorada da tua irmã. Que é minha filha também... Que se chama Bel. É isso? Porque eu me perdi um pouco...
- É isso. Pois é... A Veruska doou os óvulos. E nós vamos alugar um útero.
- De quem?
- Da Bel.
- Mas. Logo da Bel?! Quer dizer então... Que a Bel vai gerar um filho teu e do Biscoito. Com o teu espermatozóide e com o óvulo da namorada dela, que é a Veruska.
- Isso.
- Essa criança, de uma certa forma, vai ser tua filha, filha do Biscoito, filha da Veruska e filha da Bel.
- Em termos...
- A criança vai ter duas mães: você e o Biscoito. E dois pais: a Veruska e a Bel.
- Por aí...
- Por outro lado, a Bel..., além de mãe, é tia... Ou tio... Porque é tua irmã.
- Exato. E ano que vem vamos ter um segundo filho. Aí o Biscoito é que entra com o espermatozóide. Que dessa vez vai ser gerado no ventre da Veruska... Com o óvulo  da Bel. A gente só vai trocar.
- Só trocar, né? Agora o óvulo vai ser da Bel. E o ventre da Veruska..
- Exato!
- Agora eu entendi! Agora eu realmente entendi...
- Entendeu o quê?
- Entendi que é uma espécie de swing dos tempos modernos!
- Que swing, mãe?!!....
- É swing, sim! Uma troca de casais... Com os óvulos e os espermatozóides, uma hora no útero de uma, outra hora no útero de outra...
- Mas...
- Mas uns tomates! Isso é um bacanal de última geração! E pior... Com incesto no meio...
- A Bel e a Veruska só vão ajudar na concepção do nosso filho, só isso...
- Sei!!!... E quando elas quiserem ter filhos...
- Nós ajudamos.
- Quer saber? No final das contas não entendi mais nada. Não entendi quem vai ser mãe de quem, quem vai ser pai de quem, de quem vai ser o útero, o espermatozóide... A única coisa que eu entendi é que.....
- Que...?
- Fazer árvore genealógica daqui pra frente... vai ser foda.

Só sei que nada sei

Sócrates nasceu no subúrbio de Alópece, perto de Atenas, por volta  468 e 470 antes de Cristo. Era filho de um artesão e uma parteira, dizia que tinha a profissão de sua mãe, exercitava-se na maiêutica, arte de fazer dar á luz o espírito... a consciência ou a razão.
Sócrates foi o primeiro filósofo nascido em Atenas, tanto ele quanto seus sucessores viveram e atuaram no centro cultural do mundo grego.
Ele talvez seja o personagem mais enigmático de toda a história da filosofia, o célebre pensador grego não escreveu sequer uma linha das reflexões filosóficas e dos ensinamentos que são a ele atribuídos, portanto conhecemos sobre a vida de Sócrates através de seus discípulos, 
Na obra Apologia de Sócrates, Platão sugere que seu mestre teria morrido como mártir pela causa da filosofia. Segundo outro conhecido discípulo, Xenofante, Sócrates costumava brincar que seus olhos esbugalhados embora desagradassem esteticamente, eram funcionalmente superiores aos normais, permitindo ver lateralmente e para frente. Esse era um recurso característico do filósofo: escavar sob as aparências para explorar realidades enterradas, questionar as visões consagradas e a sabedoria convencional e dedicar-se á busca do conhecimento e pela verdade.

Quando passamos dos filósofos da natureza para Sócrates, verificamos uma mudança em todo o projeto filosófico como mostra a divisão abaixo:

Pré-Socráticos                                   Socráticos
                 Cosmologia:                                          As relações humanas:
                    Origem das coisas                           liberdade, ética, beleza,
              e seu desenvolvimento                           amor, amizade, etc.   

Em um trecho do livro Apologia de Sócrates torna-se evidente a preocupações de Sócrates com as coisas humanas.
Por toda parte eu vou persuadindo a todos, jovens e velhos, a não se
preocuparem exclusivamente, e nem tão ardentemente, com o corpo e
com as riquezas, como devem preocupar-se com a alma, para que ela
seja quanto possível melhor, e vou dizendo que a virtude não nasce da
riqueza, mas da virtude vem, aos homens, as riquezas e todos os outros
bens, tanto públicos como privados.
Lembro-me da minha primeira aula de filosofia, o professor escreveu no quadro exatamente o trecho acima, tudo começou por estas palavras que fizeram-me refletir e notar o quão ainda atuais são.

Sócrates era um sofista?


Havia cidadãos atenienses que chamavam-o de sofista, mas qual é a diferença entre um sofista e um filósofo?
Os sofistas eram pessoas estudadas, versadas em determinado assunto e ganhavam a vida em Atenas ensinando os cidadãos.Vindos de todas as partes do mundo grego, ocupavam-se de um ensino itinerante, sem se fixarem em nenhum lugar, Eles cobravam pelos seus ensinamentos prontos, são como sabidões satisfeitos pelo pouco que sabem e gabam-se por saber "tudo" na verdade não sabem o que dizem.
Os sofistas mais conhecidos foram, Protágoras (era agnóstico, ou seja, aquele que não é capaz de afirmar se existe ou não um Deus), Górgias, Pródico, Hípias, entre outros.

Tigre: É um direito permanecer ignorante?
                                             Calvin: Eu não sei, mas me recuso a descobrir.

Um verdadeiro filósofo é o extremo oposto, ele sabe muito bem que no fundo, ele sabe muito pouco sobre a vida e o mundo. Um filósofo é uma pessoa que reconhece que há muita coisa além do que ele pode entender e vive atormentado por isso. Desse ponto de vista, ele é mais inteligente do que todos que vivem se vangloriando de seus pretensos conhecimentos.
"Mais inteligente é aquele que sabe que não sabe"
Esta frase lembra uma outra...


Assim como Jesus, tudo o que sabemos de Sócrates é o que foi escrito por seus discípulos. É possível traçar ainda outro paralelo entre o pensador grego e o messias do Cristianismo: do mesmo modo que a história da Humanidade se divide em antes e depois de Cristo, Sócrates também foi um divisor de águas na história da Filosofia.
Em suas conversas Sócrates dava a impressão de ele próprio querer aprender, geralmente no começo de uma conversa fazia perguntas e o próprio interlocutor era levado a ver os pontos fracos de suas reflexões. 
O objetivo não era contrariar a opinião do outro e nem oferecer uma resposta certa, mas incentivar o debate e demonstrar que ninguém - nem mesmo ele - sabia de fato a verdade. Daí a célebre frase: "só sei que nada sei", esse caráter desafiador foi provavelmente um dos motivos que levaram Sócrates ao tribunal e ao seu trágico fim.

Para melhor ilustração do tribunal de Sócrates e porque ele estava sendo julgado, visualize abaixo uma parte do filme O Mundo de Sofia, sim eles fizeram um filme/ uma minissérie  a partir do livro que a cada lição escrevo aqui.



Sobre a morte de Sócrates
Ora, é possível que alguém pergunte: - Sócrates, não poderias tu viver
longe da pária, calado e em paz? Eis justamente o que é mais difícil
fazer aceitar a alguns dentre vós: se digo que seria desobedecer ao deus
e que, por essa razão, eu não poderia ficar tranqüilo, não me
acreditaríeis, supondo que tal afirmação é, de minha parte, uma fingida
candura. Se, ao contrário, digo que o maior bem para um homem é
justamente este, falar todos os dias sobre a virtude e os outros
argumentos sobre os quais me ouvistes raciocinar, examinando a mim
mesmo e aos outros, e, que uma vida sem esse exame não é digna de
ser vivida, ainda menos me acreditaríeis, ouvindo-me dizer tais coisas.
Entretanto, é assim, como digo, ó cidadãos, mas não é fácil torná-lo
persuasivo.
E, por outro lado, não estou habituado a acreditar-me digno de
nenhum mal. De fato, se tivesse dinheiro, me multaria em uma soma
que pudesse pagar, porque não teria prejuízo algum; mas o fato é que
não tenho.
Em uma alegoria, Sócrates diz que Atenas era como uma égua preguiçosa e ele um mosquito que lhe picava para mostrar-lhe que ela ainda estava viva. (O que fazemos com os mosquitos?)
Os que questionam são sempre os mais perigosos. Uma única pergunta pode ser mais explosiva do que mil respostas.
Para terminar este post dedicado a um dos maiores filósofos da história, uma pergunta, você seria feliz se tivesse que fazer alguma coisa que não te agrade?
Sócrates achava impossível alguém ser feliz se agisse contra suas próprias convicções, só quem faz o que é certo pode se transformar num homem de verdade.

Tudo o que foi apresentado neste post é apenas uma pequena amostra sobre a vida e ensinamentos de Sócrates, em alguns livros de Platão há diálogos em que Sócrates participa, citei alguns trechos do livro Apologia de Sócrates, neste livro Platão tenta evocar um discurso proferido por Sócrates em defesa própria perante seus acusadores em seu julgamento.

Na próxima aventura nesta viagem filosófica, apresentarei um discípulo de Sócrates chamado Platão...

Créditos:

Capítulos 16 e 26 de Apologia de Sócrates.
Revista História BBC Edição nº 9 Mundo Grego
A Democracia Grega de Martins Cezar Feijó
Para saber mais sobre os sofistas: Os sofistas

11 de fevereiro de 2012

Ao Cinema Brasileiro

Simplesmente magnifica a adaptação do livro Memórias Póstumas de Brás Cubas a um filme, grandes interpretações e um enredo fantástico.
Reviver as peripécias deste defunto-autor foi bastante espirituoso, a vida deste personagem literário que já lhe dediquei especialmente um post.
A adaptação ficou bastante viva e dedicada a obra, certamente por meio da leitura dá-se uma quantidade maior de informações sobre os personagens e a estória propriamente dita, mas vale-se a pena apreciar este filme.
Esta obra que lera fez-me regressar ao maravilhoso mundo da leitura, não seria insensatez dizer que esta foi um marco nesses novos tempos de minha breve vida.
Ao post dedicado sobre o livro, escrevo este sobre o filme, farei uma relação entre a releitura feita pela sétima arte.
Reginaldo Faria interpreta o nosso protagonista Brás Cubas, uma das melhores interpretações que já vi, fez como se fosse o próprio é admirável este ator.
Se ainda não vistes o post que dediquei especialmente sobre Brás Cubas clique aqui.
Há várias informações sobre a Obra e se ficou interessado em assistir ao filme lhe dou duas sugestões, poderá assistir no youtube...


...Ou se preferir poderá baixar pelo programa Torrent acessando o seguinte link

http://www.4shared.com/file/G1AWfXMa/Memorias_Postumas_de_Bras_Cuba.html

E para terminar gostaria de parabenizar ao Cinema Brasileiro e ao Machado de Assis por nos proporcionar verdadeiras obras.


5 de fevereiro de 2012

O Alquimista

Este livro faz parte dos quais li nas férias, não farei uma breve introdução sobre o livro, colocarei uma síntese e apresentarei algumas ideias discutidas no livro.


Santiago é um jovem pastor que percorre os vales da Andaluzia, com as suas ovelhas, numa noite ele sonha com um tesouro localizado próximo das pirâmides do Egito. Primeiramente, ele ignora este sonho e volta à vida normal até encontrar um velho rei, na cidade de Tarifa. O velho rei lhe diz para seguir a sua lenda pessoal. 
E Santiago vende seu rebanho de ovelhas para ir a procura do seu tesouro.
Ele viaja para Tânger onde é roubado pela sua ingenuidade. Santiago arranja um emprego numa loja de cristais, com a sua presença a loja progrediu. Quando juntou mais dinheiro, o rapaz prossegue a sua jornada pelo deserto à procura do seu tesouro.

A princípio vale a pena recordar uma história que pertence ao Prefácio do livro:
Nossa Senhora, com o Menino Jesus em seus braços, resolveu descer á Terra e visitar um mosteiro. Orgulhosos, todos os padres fizeram uma grande fila, e cada um chegava diante da Virgem para prestar sua homenagem. Um declamou belos poemas, outro mostrou suas iluminuras para a Bíblia, um terceiro disse o nome de todos os santos. E assim por diante, monge após monte, homenageou Nossa Senhora e o Menino Jesus.No último lugar da fila, havia um padre, o mais humilde do convento, que nunca havia aprendido os sábios textos da época. Seus pais eram pessoas simples, que trabalhavam num velho circo das redondezas, e tudo que lhe haviam ensinado era atirar bolas para cima e fazer alguns malabarismos.Quando chegou sua vez, os outros padres quiseram encerrar as homenagens, porque o antigo malabarista não tinha nada de importante para dizer, e podia desmoralizar a imagem do convento. Entretanto, no fundo do seu coração, também ele sentia uma imensa necessidade de dar alguma coisa de si para Jesus e a Virgem.Envergonhado, sentindo o olhar reprovador de seus irmãos, ele tirou algumas laranjas do bolso e começou a jogá-las para cima, fazendo malabarismos, que era a única coisa que sabia fazer.Foi só neste instante que o Menino Jesus sorriu, e começou a bater palmas no colo de Nossa Senhora. E foi para ele que a Virgem estendeu os braços, deixando que segurasse um pouco o menino.

Gostaria de fazer uma observação de um pensamento feito pelo Santiago sobre as ovelhas de seu rebanho: " Porque confiam em mim, e se esqueceram de confiar nos seus próprios instintos. Só porque as conduzo ao alimento e á comida. "
Neste trecho analisarei um comportamento utilizado em alguns governos, quando li este trecho veio-me a mente o que acorre com alguns indivíduos de nossa sociedade: confiam e habituam-se com os seus modos de vida por terem "condições básicas" para as suas sobrevivências.

" Quando a gente vê sempre as mesmas pessoas terminamos fazendo com que elas passem a fazer parte de nossas vidas. E como elas fazem parte de nossas vidas, passam também a querer modificar nossas vidas. Se a gente não for como elas esperem, ficam, chateadas. Porque todas as pessoas têm a noção exata de como devem viver nossa vida.
E nunca tem noção de como devem viver as suas próprias vidas. "

Há pessoas que encontramos ao decorrer da vida que nos aperfeiçoa e nos deseja o bem, a convivência não faz com que tenhamos afeto entre as pessoas, este afeto poderá vir diante a nossa vontade em determinada coisa.
Você pode conviver anos com o mesmo colega de classe ou trabalho, poderão se falar algumas vezes, mas se ambos acharem que uma relação não seria útil, esta não acontecerá.
Na frase ressalta de que há pessoas que não gostaríamos de chatear e cedemos a alguns caprichos, porém, ao ceder não estamos fazendo o que queremos e sim o que os outros querem que fazemos.

" Em determinado momento de nossa existência, perdemos o controle de nossas vidas, e ela passa a ser governada pelo destino. 
Esta é a maior mentira do mundo"

Esta frase me lembra o ciclo da vida: nascer, crescer e morrer e dentre esses intervalos há o de viver, um exemplo corriqueiro é quando vemos um casal de namorados, que algum dia serão noivos, se casarão, terão filhos, cuidarão destes e terão uma feliz idade por terem cumprido a missão de continuar suas gerações, porém, pergunto-me se durante esta trajetória viverão a mercê dos dias, não há nada de errado em constituir uma família, mas e deixar-se levar pelo destino que julgam ser assim?

" As pessoas dizem coisas muito estranhas, pensou o rapaz. Ás vezes é melhor estar com as ovelhas, que são caladas e apenas procuram alimento e água. Ou é melhor estar com os livros, que contam estórias incríveis sempre nas horas que a gente quer ouvir. Mas quando a gente fala com as pessoas, elas dizem certas coisas e ficamos sem saber como continuar a conversa. "

Pequeno teste: Você prefere estar sozinho(a) ou acompanhado(a) de um desconhecido? Por quê? Um livro pode ensinar mais do que experiências de vida? Na maioria das vezes somos sozinhos aos pares?
Ah, não se esqueça que as respostas estão em você.

Lenda Pessoal: " É aquilo que você sempre desejou fazer. Todas as pessoas no começo da juventude sabem qual é a sua Lenda Pessoal "

" E quando você quer alguma coisa, todo o universo conspira para que você realize seu desejo." 

Esta última frase aparece com certa frequência no livro, já a conhecia antes da leitura do livro, a achei bastante interessante e me faz lembrar de que meus desejos por mais infantis que sejam podem tornarem-se real.

Uma frase adaptada: " O que as pessoas pensam sobre alguma coisa passa a ser mais importantes para elas do que a Lenda Pessoal. "
Por que eu trabalharei em uma profissão que gosto muito, se esta não me traz prestígio e conforto?

Princípio Favorável: " Se você for jogar baralho pela primeira vez, com quase toda certe irá ganhar. Sorte de principiante.
   - E por quê?
   - Porque a vida quer que você viva a sua Lenda Pessoal "

Linguagem Universal: " Existe uma linguagem que está além das palavras "
" Se eu aprender a decifrar esta linguagem sem palavras, eu vou conseguir decifrar o mundo "
" Tudo é uma coisa só. "

Sinais: " Tudo na vida são sinais."

" Se o que você encontrou é feito de matéria pura, jamais apodrecerá. E você poderá voltar um dia. Se foi apenas um momento de luz, como a explosão de uma estrela, então não vai encontrar nada quando voltar. Mas terá visto uma explosão de luz. E só isso já vale a pena. "

O verdadeiro amor permanecerá até a eternidade, a palavra amor tem um significado mais amplo para mim do que uma simples relação afetiva ou um sentimento enigmático.
Na frase, O alquimista atentou-se em explicar que se algo permanece na ausência e continua na volta será eterno, como o amor verdadeiro.

Algumas citações presentes no livro:

" É justamente a possibilidade de realizar um sonho que torna a vida interessante "


" As decisões eram apenas o começo de alguma coisa. Quando alguém tomava uma decisão, na verdade estava mergulhando numa correnteza poderosa, que levava a pessoa para um lugar que jamais havia sonhado na hora de decidir. "

" Quando se ama, as coisas fazem ainda mais sentido. "


" O medo de sofrer é pior do que o próprio sofrimento. E nenhum coração jamais sofreu quando foi em busca de seus sonhos. "

" Quanto temos os grandes tesouros diante de nós, nunca percebemos. E sabe por quê? Porque os homens não acreditam em tesouros."

" Só uma coisa torna um sonho impossível: o medo de fracassar. "

Palavra Final

Este foi o primeiro livro que li do Paulo Coelho, ouvi vários rumores sobre a sua forma de escrever, mas não sabia realmente do que diziam.
A leitura foi bastante agradável e sobre os rumores que ouvi gostaria de ressaltar que em tudo o que procuramos conhecer há opiniões diversas e não precisamos achar essas opiniões por mais que estimamos as pessoas que as manifestaram de certas ou erradas. 
" Só a experiência própria é capaz de tornar sábio o ser humano. "  já dizia Freud.
As últimas citações que não comentei são tão importantes quanto as que fiz alguma observação, se você gostou de alguma outra diga-nos o que acha.

1 de fevereiro de 2012

Por causa do Amor

Estou me sentindo tão bem, tão leve, e tudo por causa do Amor...
...Esta palavra que contém um sentimento enigmático que nos faz levitar até um ponto em que tudo parece tão belo, azul e feliz,
Ah! Essa adolescência que me aprisiona e me faz sentir uma pétala de rosas recém formada para um mundo de diferentes formas, cores e amores.
Pode ser uma completa estupidez minha e se for também eu que aprenda a amá-la.
No post anterior estava toda enamorada pela química e desta vez é pela filosofia, não somente ela, mas também um filósofo...
Eis aquele que prende a minha atenção...


Entre tantas palavras sábias a do Leandro prevalece...
...em outra oportunidade falarei sobre o tema que ele discutiu em sua palestra, o filme e música indicados.
Como uma pequena demonstração a música disponibilizarei hoje...

Teatro dos Vampiros -  Legião Urbana


A parte da música que foi analisado foi a seguinte:

Sempre precisei de um pouco de atenção
Acho que não sei quem sou
Só sei do que não gosto.
E destes dias tão estranhos
Fica a poeira se escondendo pelos cantos
Esse é o nosso mundo:
O que é demais nunca é o bastante
E a primeira vez é sempre a última chance.
Ninguém vê onde chegamos:
Os assassinos estão livres, nós não estamos.

Vamos ler o texto?

CANTIGA DE AMIGO

Vaiamos, irmãa, vaiamos dormir

[en] nas ribas do lago, u eu andar vi
a las aves meu amigo.


Vaiamos,irmãa, vaiamos folgar
[en] nas ribas do lago, u eu vi andar
a las aves meu amigo.


En nas ribas do lago, u eu andar vi,
seu arco nas man'as aves ferir,
a las aves meu anigo.


En nas ribas do lago, u eu vi andar,
seu arco na mãao a las aves tirar,
a las aves meu amigo.


Seu arco na mãao as aves ferir,
alas que cantavan leixá-las guarir,
a las aves meu amigo.


Se arco na mãao as aves tirar,
a las que cantavam nom nas quer matar,
a las aves meu amigo.


Vaiamos- vamos
ribas - margens
u - onde
tirar - atirar
guarir- deixá-las sem ferida

E eu ... Química....

Se eu dissesse que estou apaixonada não seria nenhum absurdo, porém, eu não lhe disse ainda por quem ou pelo que estou assim In Love...
Acho que esta paixão pela química vai além do aprendizado profissionalizante de uma ciência, eu estou amando o conhecimento, sinto-me cada vez mais gratificada quando aprendo cada vez mais, é uma sensação incrível, espero não esquecê-la ao decorrer do ano tirando cada lição proveitosa e pena dos dias que se passam.
Sem nenhuma delonga, estou feliz pela minha escolha e por mais incensantes que sejam os dias neste caminho que estou seguindo, sei que acima de tudo faço porque gosto e gosto por que faço, se eu escolhesse outro curso qualquer será que seria assim?
As nossas decisões nos guiam e este caminho a percorrer é bem mais belo quando fazemos algo do nosso jeito, algo que não seja forçado mas sim apaixonado e mesmo que seja um pouco forçado aprenda a amar, será fácil e leve para você seguir a sua vida.



E eu
amo
Química!!!