"A permanência em uma zona de conforto que nos faz estagnado pode estar em oposição aos nossos reais interesses racionais; isso é destrutivo.Vejo forte componente autodestrutivo naquelas pessoas que se deixam levar pela preguiça: curtem hoje e comprometem dramaticamente o futuro!A preguiça pode ser natural. Porém, o desejo de aprender e de prosperar, que deriva da razão, também é própria da nossa condição de humanos.É muito útil saber que todos temos um inimigo interno que age de forma sutil: a consciência de sua existência permite que limitemos sua ação.É preciso muita cautela com nossos processos destrutivos: eles nos propõem um presente muito gratificante, mas a "conta" virá lá na frente.""Não convém excluir a hipótese de sabotagem quando estamos movidos pela preguiça; e também quando adiamos a execução dos deveres mais chatos.Processos autodestrutivos podem nos levar a relaxar justamente quando estamos obtendo ótimos resultados; e é aí que conviria acelerar mais!Processos autodestrutivos derivam do medo da felicidade: ao conseguirmos grandes avanços temos a sensação de que algo de ruim nos acontecerá.
O medo da felicidade está na raiz das superstições. Isso porque temos uma sensação íntima de que os sucessos aumentam as chances de desgraça.
Ainda não conseguimos nos desvencilhar totalmente dos nossos mecanismos autodestrutivos. Por ora, só podemos tentar limitar seus estragos! "
Flávio Gikovate
9 de julho de 2012
Sobre a preguiça
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário