10 de fevereiro de 2017

#3 sobre passar em uma universidade federal

Na terça-feira dessa semana fui à São Carlos fazer requerimento de matrícula. A viagem de ida-volta durou cerca de 10 horas, nesse tempo muita coisa pairou sobre minha mente. O desafio de recomeçar em uma cidade desconhecida, a alegria de poder estudar em uma das universidade mais conceituadas do Brasil juntamente com a responsabilidade que isso acarreta, bem como a vontade de querer expandir horizontes. Ano passado tive momentos de confusão, indecisão, apatia, isolamento. Crises de choro intermináveis, dores abdominais agudas, pensamentos negativos frequentes, sensibilidade a flor da pele, perda de apetite, insônia. Eu tive depressão e admitir foi doloroso. Em meio a tudo isso, decidi que deveria seguir uma meta como se fosse a última coisa que faria: a de mudar de curso, de cidade, se fosse necessário, de estado. Com um planejamento minucioso e motivação, estudei o máximo que pude, sempre respeitando meus limites e necessidade. Ainda assim, senti que não tinha dado o meu melhor no enem, contudo, gradualmente foquei nos vestibulares seguintes. Em janeiro, ao ver o resultado senti que cumpri minha meta, de modo cauteloso controlei minha expectativa e no final deu tudo certo: passei em primeiro lugar! Eu que sempre fui uma aluna mediana mais preocupada em aprender o conteúdo a tirar excelentes notas, eu que morria de tédio na adolescência por não fazer nada, eu que fui rotulada de "tímida", "quieta", "estranha" durante a escola, eu passei em primeiro lugar.

"Com grandes poderes, vem grandes responsabilidades"
Tio Ben

"O único modo de sair do fundo do poço é escalando-o"

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