Após ler a postagem de Leandro Karnal, veio-me a mente o quanto estou desperdiçando meu tempo com as redes sociais em paralelo diminuindo minha capacidade de concentração em leitura mais profundas. Assim, tive um insight que deixo aqui registrado: que tal diminuir/não entrar nas redes sociais durante um período de minha graduação? que tal encontrar outros modos de aliviar o stress cotidiano? que tal voltar-me a leitura de clássicos?
Entendo o impacto das redes sociais nas nossas vidas, isso me assusta e vislumbra ao mesmo tempo. Ao assistir Mr. Robot percebi o quanto estamos vulneráveis ao disponibilizar nosso cotidiano, nossos pensamentos, nossas vidas em todas as esferas na internet. No entanto, há de se levar em conta o quanto nós somos responsáveis pelo modo que gerenciamos nossos dados, o quanto escolhemos nos expor ou nos reservar, bem como a maneira de administrar nosso tempo no computador. Estamos usando a ferramenta ou sendo usados por ela?
Calligaris contou no Roda Viva como escrever uma coluna o fez ter uma vida mais interessante, pois assim deveria fazer algo durante a semana que fosse notável para registrar aos seus leitores. Esse é um dos meus desejos para o futuro do blog, as crônicas tem sido um meio de iniciar minhas impressões sobre determinados assuntos. A ideia primordial é ter rigor e disciplina para escrever alguma coisa com constância. Estabelecer um prazo a cumprir comigo mesma. Há meses tento isso, então gostaria de deixar essa ideia como alternativa a uma das razões de eu entrar em redes sociais: aliviar o stress.
17 de fevereiro de 2017
10 de fevereiro de 2017
#3 sobre passar em uma universidade federal
Na terça-feira dessa semana fui à São Carlos fazer requerimento de matrícula. A viagem de ida-volta durou cerca de 10 horas, nesse tempo muita coisa pairou sobre minha mente. O desafio de recomeçar em uma cidade desconhecida, a alegria de poder estudar em uma das universidade mais conceituadas do Brasil juntamente com a responsabilidade que isso acarreta, bem como a vontade de querer expandir horizontes. Ano passado tive momentos de confusão, indecisão, apatia, isolamento. Crises de choro intermináveis, dores abdominais agudas, pensamentos negativos frequentes, sensibilidade a flor da pele, perda de apetite, insônia. Eu tive depressão e admitir foi doloroso. Em meio a tudo isso, decidi que deveria seguir uma meta como se fosse a última coisa que faria: a de mudar de curso, de cidade, se fosse necessário, de estado. Com um planejamento minucioso e motivação, estudei o máximo que pude, sempre respeitando meus limites e necessidade. Ainda assim, senti que não tinha dado o meu melhor no enem, contudo, gradualmente foquei nos vestibulares seguintes. Em janeiro, ao ver o resultado senti que cumpri minha meta, de modo cauteloso controlei minha expectativa e no final deu tudo certo: passei em primeiro lugar! Eu que sempre fui uma aluna mediana mais preocupada em aprender o conteúdo a tirar excelentes notas, eu que morria de tédio na adolescência por não fazer nada, eu que fui rotulada de "tímida", "quieta", "estranha" durante a escola, eu passei em primeiro lugar.
"Com grandes poderes, vem grandes responsabilidades"
Tio Ben
"O único modo de sair do fundo do poço é escalando-o"
"Com grandes poderes, vem grandes responsabilidades"
Tio Ben
"O único modo de sair do fundo do poço é escalando-o"
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