Estarrecedor!
Estarrecedor é um bom adjetivo para caracterizar, a nova série da Netflix, 3% e o filme Truman: o show da vida.
A série estreou na última sexta-feira, dia 25, e já ganhou um espaço de privilégio em meu coração e em minha mente. Distopias me encantam enormemente! O que seríamos de nós sem as distopias, utopias, alegorias?
Metaforizar o mundo é uma das mais sagazes maneiras de compreende-lo!
A arte imita a vida e a vida imita a arte. O real e o irreal se misturam, se entrelaçam, se emaranham, se definham um ao outro e o outro a si mesmo.
Impressões, pinceladas bruscas, pinceladas grossas, pinceladas suaves, pinceladas minhas registradas aqui estão. Deixo-me guiar pelos sentimentos, pela razão, pela sinestesia enérgica provocada por uma cena marcante, por um roteiro inebriante, por uma vida que se assemelha à vivida.
Um choro ao lado, latidos ao fundo. A dor que não dissipa. A volta para a realidade.
A distopia de 3% diz muito sobre questões atuais. Primeiramente, a meritocracia. Repetidas vezes, Ezequiel, o responsável pelo processo exprime sua máxima: "Você é o criador do seu próprio mérito". Conceito paradoxal e estimulante aos escolhidos, uma vez que para ser um deles é preciso não se importar com o restante da população por meio de uma filosofia que exclui aqueles não merecedores.
Truman escancara nossa curiosidade a vida alheia, mesmo quando em condições projetadas, onde as sombras predominam.
Ah! Se todos soubessem que são protagonistas de suas vidas e se criassem a si mesmos!
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