8 de março de 2014

Meu herói morreu de...

Relendo algumas estórias sobre minha vida de estudante, passou pela minha cabeça esses últimos meses, os quais eu diria terem sido os que pedi a Deus. Infelizmente nada é perfeito e nem há de ser, problemas? oba! Não sinto falta daquela rotina maçante, das aulas desinteressantes e da escola, como já disse Brás Cubas, um dos meus heróis, que é enfadonha! Andei tendo uns mixed feelings principalmente sobre estar ou não apaixonada...sinto que minha literatura se empobrece quando escrevo sobre isso, contudo é a "vida, louca vida". Não quero escrever mais sobre isso,por enquanto ainda não. Também ando tendo diversas ideias referentes ao futuro do blog, nada ainda totalmente definido, apenas postponing.

ÉPOCA - Voltando aos livros, que autores o senhor gostava de ler na mocidade?Nelson - Li muito pouco. Leitor ideal é o que só lê o mesmo livro todos os dias. Por mais acaciano que pareça, a arte da leitura é a releitura. Reli muitas vezes Crime e Castigo, Os irmãos Karamazov, Anna Karenina, Machado de Assis, porque apenas a leitura não basta.
Seguindo o conselho do Nelson (Rodrigues), decidi reler meu livro favorito, que por feliz coincidência também é russo, há algumas semanas atrás. Esse livro teve grande influência sobre mim, acho que por isso só depois de 2 anos resolvi relê-lo. A primeira leitura foi agradabilíssima e fascinante, a probabilidade de não se apaixonar pelo protagonista é tão pequena, beira o impossível. Quando terminei a leitura fiquei impressionada, encabulada e ao mesmo tempo apavorada. Tudo (quase tudo) o que saquei foi o seguinte: um cara se apaixona,  declara seu amor, é rejeitado e morre sem nunca ao menos ter beijado. Soou bem romântico, não? Admito que todo esse "romantismo" fascinou-me, todavia o fato do protagonista ser niilista fez com que esse livro tivesse tanta influência sobre mim mesmo depois de meses que o li. Niilismo que de uma certa maneira acomodou minha alma e anseios na época e ainda hoje.
E a releitura?
Com a releitura compreendi o quão enganada eu estava a cerca desse romantismo todo, embora não seja desprezível. Sinto-me estranha ao relembrar que meu herói morreu de... Pra mim, esse meu blablabla não passa de BULLSHIT. Talvez seja, talvez não. Além de todo romantismo, o livro é de um enredo singular, especial e extraordinário. Um livro que você quer ler vagarosamente, saboreando cada capítulo, cada diálogo, cada parágrafo, cada frase e cada palavra. Conclusão: reler nunca é demais!

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