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Esquema utilizado na palestra de Roberto Machado dada ao Café Filosófico. |
Nietzsche não se refere a uma aceitação passiva da vida nem ao destino como algo já definido. Ele se refere a uma acolhida dos acontecimentos de forma ativa, ou seja, experimentar mesmo o que eu chamaria, com Pessoa, de desassossego e não sucumbir a isso. Acolher acontecimentos no sentido de que, mesmo as piores coisas, possam disparar outras viabilidades pro corpo não padecer. Nesse sentido, a Grande Saúde para Nietzsche engloba, também, ascensões e depressões. Nietzsche foi um cara que viveu doente, mas nunca deixou de produzir. Aliás, era nas épocas de maior adoecimento físico que conseguia elaborar as mais incríveis obras filosóficas. Então, destino para Nietzsche não é algo a que se deva ficar submetido. Acolher o destino é ser ativo na construção dele. Destino como processo, não bem como ponto final. É transformar o que se vive na possibilidade, sempre, de fazer da vida uma potência, de fazer o corpo se movimentar... nunca passividade.
Comentário de Vanessa Monteiro sobre o conceito de Nietzsche.
Para que se possa compreender a ideia de Eterno Retorno do filósofo alemão, sugiro que assista ao vídeo abaixo e depois responda a pergunta que está no final da postagem.
Você vive hoje uma vida que gostaria de viver por toda a eternidade?
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