30 de novembro de 2013

IMMER!



Willkommen in meinem neuen Leben

Alles sieht jetzt anders aus
Ich will tanzen, nicht nur reden
Geb mir selber einen aus
Kein Auto, das mein Konto leer frisst
Mein Telefon hab ich verkauft
Und weil mein Kühlschrank immer leer ist
Geh ich heute wieder aus


Denn es gibt immer einen Grund zu feiern

Immer einen Grund
Von Hamburg City bis ins tiefste Bayern
Es gibt immer, es gibt immer einen


Ich will nicht länger Münze werfen

Nicht mehr nur Kopf oder nur Zahl
Lass mich von niemandem mehr nerven
Werd keine Rechnung mehr bezahlen
Ich mach mich schick, genau wie gestern
Für die nächste Feierei
Sollen die Leute weiter lästern
Ich bin jetzt endlich wieder frei


Denn es gibt immer einen Grund zu feiern

Immer einen Grund
Von Hamburg City bis ins tiefste Bayern
Es gibt immer, es gibt immer


Denn es gibt immer einen Grund zu feiern

Immer einen Grund
Von Hamburg City bis ins tiefste Bayern
Es gibt immer, es gibt immer einen


Ich bin hier, ich bin da

Ich vergess' alles, was war
Ich werd mich nie mehr beklagen
Sondern jetzt endlich was wagen


Denn es gibt immer einen Grund zu feiern

Immer einen Grund


Es gibt immer, es gibt immer immer immer einen Grund yeah

Immer einen Grund yeah, immer einen Grund yeah
Es gibt immer, es gibt immer einen









17 de novembro de 2013

Os espiões


Até hoje não se explicar por que a perspectiva de estar face a face com Ariadne provocava aquela sensação, ao mesmo tempo de pânico e cálida antecipação, com epicentro no meu estômago. Eu não sabia o que iria fazer em Frondosa, só sabia que, fosse o que fosse, definiria a minha vida. Ou talvez a sensação de calor na boca do estômago fosse comum a todos que se aproximam da boca de um labirinto. Deve haver uma palavra em alemão para o medo de desaparecer para sempre.


Os espiões é um livro de Luís Fernando Veríssimo que tem como objetivo nos colocar diante de um labirinto para, assim, seguirmos as pistas juntamente como os protagonistas do livro na procura de uma figura mitológica que resolveu reviver entre nós com o nome de Ariadne. Com uma escrita peculiar que encanta a todos pelas suas revelações que incluem vingança e suicídio. Escrito em primeira pessoa acompanhamos o mudar de uma rotina e o voltar a ela. Entre o começo e o fim conhecemos a transição do camaleão em Dionísio, e de Dionísio frustado a um legítimo camaleão.

12 de novembro de 2013

Freund


- Você acredita que podemos conhecer cada átomo de uma pessoa?
- Como assim?
- Podemos ter um conhecimento real e verdadeiro a cerca do comportamento humano? Convivendo com uma pessoa podemos descrevê-la e conhecer mais dela mesma do que ela conhece?
- Acredito que sim, já que muitas vezes temos impressões erradas de nós mesmos.
- E por quê fazemos isso?
- Acho que assim a pessoa não precisa encarar a realidade, fica mais fácil de se iludir, entende?
- Sim, mas qual é o limite que delimita o que sabem de nós? Somos responsáveis por opiniões incertas a cerca do que somos e do que poderemos ser?
- O limite é aquele que estabelecemos ao conhecermos as pessoas. Cada pessoa sabe de uma parte da gente, assim essa parte fica como se gravada. Muitas vezes gostamos de deixá-la imutável, como se fosse assim e pronto. Como se já fôssemos prontos e acabados.
- Então, cada pessoa sabe de uma parte de nós, certo?
- Certo.
- E a partir dessa parte recolhida de nós, essa pessoa tende a identificar o que gostamos ou não, certo?
- Sim.
- Alguém que você conhecia e julgava ser seu melhor amigo já te identificou e essa identificação te deixou surpresa?
- Infelizmente sim.
- Por que "infelizmente"?
- Bom, para denominarmos uma pessoa de "melhor amiga", esta deve ter participado de alguns momentos importantes de nossa vida, ficando assim gravados conosco. É surpreende como opiniões alheias nos afetam de uma maneira surpreendente, não sei você, mas eu me sinto assim. É como se todo o tempo que passamos com um suposto "melhor amigo" fosse perdido, fosse apenas um grande tempo perdido. E tudo pode de desmanchar aos poucos.
- O que você fez para que tudo voltasse ao normal?
- Nunca tive muitas forças pra lutar, nem ânimo. Eu realmente fiquei triste e surpresa, muito surpresa. Hoje, sei que lidar com pessoas não é um dom pelo qual eu nasci, mas que posso aprimorá-lo. Acredito que quando uma pessoa te faz mal, existe outra que te fazerá bem, é só esperarmos para que a pessoa certa chegue e nos ajude a redescobrir o lado bom da vida.