24 de maio de 2013

Religiões Tradicionais da África

As religiões tradicionais da África estão muito ligadas aos diferentes grupos étnicos do continente, dos quais mais de 700 estão ao sul do Saara. Há grande diversidade de práticas e crenças, mas a existência de algumas importantes características comuns permite que se façam algumas observações gerais. Como não têm livros sagrados, as religiões africanas tradicionais baseiam-se em mitos e rituais transmitidos oralmente, por tradição e costume.


Podem ser descritas como sistemas de crenças e rituais que estão mais fortemente associados à experiência diária do que a princípios metafísicos e morais que prometem a salvações individual em um outro mundo espiritual. O mal e o infortúnio, portanto, são vistos como fruto da perversidade humana e de desordem dentro da harmonia correta das coisas, podendo ser retificadas através de conciliação e de curas (ao invés das ações de poderes sobrenaturais).

Em geral, afirma-se a existência de um Deus supremo ou princípio último, mas dá-se maior atenção a uma série de deidades e espíritos secundários. A partir do século 17, à medida que a colonização europeia prosseguia, a ideia de um Deus supremo foi se torando mais importante, provavelmente como consequência da desintegração das instituições políticas tradicionais locais. Após o contato com o cristianismo e o Islã, muitos africanos reconheceram seu Deus supremo como o mesmo dessas religiões, o que permitiu uma síntese de certos aspectos das diferentes tradições.


Na maioria dos sistemas africanos de crenças, os espíritos ancestrais são particularmente importantes. Crê-se que os espíritos dos líderes do clã ou família continuam a cuida do bem-estar de seus descendentes e fazem-se esforços consideráveis para obter os favores dos espíritos através de orações e sacrifícios. Há ainda outros seres espirituais, entre os quais os espíritos malignos, cujo poder pode ser utilizado por feiticeiros e bruxos. O uso de amuletos e encantamentos para afastar feitiçarias também é muito comum. Em muitas partes da África subsaariana, o rei ou chefe era tradicionalmente reverenciado como semidivino e provia a liderança moral e religiosa. Diversas categorias de indivíduos lidam também com a vida espiritual: sacerdotes, herbanários, médiuns, possuídos pelo espírito de um deus ou ancestral, e adivinhos, que preveem o futuro através de atos de magia, como jogar ossos.

Os rituais comunais são mantidos para objetivos específicos, como trazer chuva ou abençoar a colheita. Ritos de passagem marcam os momentos decisivos da vida do indivíduo e mantêm a coesão da comunidade. Os locais sagrados tanto podem ser de tipo natural (um bosque, uma árvore), como edificações sagradas, semelhantes a grandes templos, dedicados a um deus ou espírito, e em cujo interior podem estar guardadas imagens ou objetos sagrados.
  


Distâncias



"Conseguimos diminuir a distância que nos separa
das partes mais longínquas do mundo,
 por meio da aviação a jato, 
da tevê a cabo, da Internet, 
mas não conseguimos 
diminuir a distância que nos separa do nosso próximo. 

quando conversamos com as pessoas, 
falamos sobre tudo: 
futebol, automobilismo,
política, moda, comida, 
mas falamos apenas superficialmente sobre nós mesmos 
e, assim,
não conhecemos o outro e ele também não nos conhece!"

Antônio Suárez Abreu, 
A arte de argumentar: Gerenciando Razão e Emoção


22 de maio de 2013

A roupa faz a diferença?

Sem maiores preocupações com o vestir, o médico conversava descontraído com o enfermeiro e o motorista da ambulância, quando uma senhora elegante chega de forma ríspida e pergunta:
   - Vocês sabem onde está o médico do hospital?
Com tranquilidade, o médico respondeu:
   - Boa tarde, senhora! Em que posso ser útil?
Ríspida, retorquiu:
   - Será que o senhor é surdo? Não ouviu que estou procurando pelo médico?
Mantendo-se calmo, contestou:
   - Boa tarde senhora! O médico sou eu, em que posso ajudá-la?
   - Como? O senhor? Com essa roupa?
   - Ah, senhora. Desculpe-me. Pensei que estivesse procurando um médico e não uma vestimenta.
   - Oh, desculpe, doutor. Boa tarde. É que...vestido assim, o senhor nem parece um médico.
   - Veja bem as coisas como são - disse o médico. - As vestes parecem não dizer muitas coisas, pois quando a vi chegando tão bem vestida, tão elegante, pensei que fosse sorrir educadamente para todos e depois daria um simpaticíssimo "boa tarde". Como se vê, as roupas nem sempre dizem muito.


Um dos mais belos trajes da alma é a educação. Sabemos que a roupa faz a diferença, mas o que não podemos negar é falta de educação, arrogância e falta de humildade. Pessoas que se julgam donas do mundo e da verdade, grosseira e outras "qualidades" derrubam qualquer vestimenta. Bastam, às vezes, apenas cinco minutos de conversa para que o ouro da vestimenta se transforme em barro.
   
   Educação é que faz a diferença!

Jornal Guaypacaré - Lorena/SP
D4 - Edição nº1448
16 a 22 de março de 2013
LionsCLUBLORENA

Djalma Bezerra