Era uma vez uma família. O irmão mais velho chamava-se Poder. O irmão do meio chamava-se Dinheiro e a irmã, mais nova, chamava-se Fama. Eles eram admirados por todos. Onde passavam era um alvoroço geral. Todos queriam vê-los.
Eles tinham um servo que se chamava Chronos. Este nunca era notado. Mas tudo passava por ele. O irmão mais velho – Poder - precisou e precisava muito dos serviços do servo Chronos para manter o controle sobre todas as coisas. O irmão do meio, o Dinheiro, se pudesse teria 10 ou 1000 servos como Chronos.
Tantas vezes lamentava porque tinha apenas um servo chamado Chronos e, por ter apenas um, perdera muitas oportunidades de bons negócios. A Fama, irmã mais nova, andava sempre furiosa atrás de Chronos, pois cada segundo de exposição significava um pouco mais de vida para a ela.
Nesta família composta pelos irmãos Poder, Dinheiro e Fama, Chronos nunca foi respeitado. Julgavam que o teriam para sempre a seu dispor. Um dia, o senhor Poder chamou com toda autoridade por Chronos, mas ele não compareceu. O Dinheiro imediatamente propôs: vamos contratar outro. A Fama ficou histérica e começou a gritar: se eu não aparecer, serei esquecida por todos. Em meio à agitação da casa, passos foram ouvidos – esperavam que fosse Chronos, mas eis que o visitante inesperado gentilmente se dirigiu a eles:
Meu nome é Thanatos. Vocês já me viram em outras ocasiões, mas pensavam que Chronos estaria sempre ao dispor de vocês. Por favor – senhores e senhora – queiram me acompanhar!
Chronos é a personificação do tempo na mitologia grega e Thanatos é a personificação da morte.
Rev. Valdinei Ferreira
Encontrei esta fábula no facebook, esta que foi compartilhada pela página Língua Portuguesa e pertence a página Uma Vida Maior - Para quem Acredita em Vida antes da Morte.
Este texto fez-me lembrar do quão repentina é a morte, mesmo quando trata-se de alguém que sabemos que não há muito tempo de vida, queremos ter essa pessoa por perto achando que aqui é o melhor lugar.
Na quarta-feira a tarde recebi a notícia de que minha vó havia falecido. Na madrugada de quarta-feira, minha avó estava muito inquieta em sua casa, sentia dores e nenhum remédio mais a ajudava. Ela foi levada ao hospital. Durante o almoço minha mãe me disse não haver mais nada que a pudesse ajudar, era questão de tempo para ela morrer.
Hoje faz 3 dias que minha avó faleceu, mas percebo que meus tios e tias, inclusive a minha mãe estão "avoados". Certamente perder uma mãe deve ser uma dor incalculável, o que me faz seguir em frente é saber que há vida depois da morte e principalmente que a minha avó se libertou de todas as dores que carregava consigo em seu corpo. Sua situação estava deplorável e a morte foi uma mudança de estado. Ela deixou a vida terrestre e está vivendo uma vida celestial. Acredito que a morte é uma passagem, onde deixamos aqui o nosso corpo, o qual habita todas as nossas dores e anseios, e nossa alma vaga despreocupadamente para outro lugar.
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