Queremos ser indivíduos únicos.
Fomos educados e programados para sermos especiais...
Ser apenas alguém comum é uma visão aterrorizante.
Mas talvez este seja um erro fundamental em nossas existências.
A demanda por tal diferenciação, pelo “ser especial”, nos desloca da possibilidade de olharmos para nós mesmos...
Pela necessidade sermos “diferentes”, acabamos nos tornando absolutamente banais e iguais.
É disso que se alimenta a sociedade de consumo: costumize... personalize... diferencie...
Por estranho que pareça, simplesmente, “não querer ser diferente”, pode, talvez, abrir possibilidades que nos permitam pensar como “ser si mesmo”.
E afinal, o que significa “ser si mesmo”?
Ou ainda como “tornar-se aquilo que se é’?[Lembranças a Nietzsche e a Foucault].
Leandro Chevitarese
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