13 de maio de 2012

A Valsa

de Casimiro de Abreu

Tu ontem, 
Na dança 
Que cansa,
Voavas
Coas faces 
Em rosas 
Formosas
De vivo,
Lascivo
Carmim;

Amanha será um dia interessante, já faz algum tempo que não escrevo sobre as coisas cotidianas e especiais que acontecem comigo. Há tantos motivos, desculpas, cantos sem prantos para justificar o injustificável. Sim, sou uma mera mortal indo a mercê dos dias no tempo, admito que estou exagerando, não é porquê não ando escrevendo por aqui que tenho vivido a mercê dos dias no tempo. Várias coisas ao mesmo tempo e pouco tempo para guardá-las em um lugar seguro e confiável. Assim está acontecendo com a minha memória, escola, curso, matemática, livros, e assim a diante. Gosto de escrever aqui no blog para deixar registrado um pouco de conhecimento. Um pouco deste que faço questão de aprimorar a cada dia. Tantas metas, objetivos e uma vida a seguir, não em um eterno presente, mas em um novo amanhecer seguindo sempre em frente, afinal não temos tempo a  perder.
Segundo parágrafo, este finalmente chegou depois de confusos pontos finais e vírgulas. Continuando, amanhã na escola apresentarei um trabalho, um trabalho de toda a sala que se empenhara para fazer tudo bonitinho. Minha parte é declamar o poema A Valsa de Casimiro de Abreu.
E o final? No final dançaremos, ainda não disse sobre o trabalho, continuando o trabalho é sobre o Romantismo, época esta que por mais que digam que não sou, sei que sou uma romântica, não sei se moderna ou contemporânea.
Enfim, dançaremos a dança das danças que é A Valsa, estou ansiosíssima por tudo, dediquei-me tanto nisto que quero ver o resultado ser ótimo. E na dança, como que ironia ou graça do destino dançarei com o parceiro desejado, se o amo não sei, não sei se saberei, não sei o que acarretará. Como pode eu estar arranjando desculpas assim? Eu, talvez o meu orgulho e algo mais.
Amanhã vai ser outro dia.

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