O amor é uma coisa muito delicada, Paulo. E a convivência corrompe a delicadeza, sabe? Depois, será que é possível amar muitas pessoas na vida? Eu acho que não. Não sei. O que que cê acha?
Stella de Todas as mulheres do mundo
23 de abril de 2020
1 de abril de 2020
madrugada
sabe quando você está procurando alguma coisa mas não sabe o que é?
você olha as opções, fala não para todas elas e continua nessa busca incessante por algo que você não sabe ao certo o que é, só que está aí em algum lugar, na busca por ser encontrado.
em meio a infinidade de possibilidades há aquela em que momentaneamente fisgará minha atenção, e nos outros momentos? o que há de ficar e o que há de ir embora?
também sinto esse vazio, que está e se preenche todos os dias e ao mesmo tempo se esvai. a vida começa e termina, as pessoas ficam e vão, elas se mexem por todos os lados, se identificam, se constrangem, se posicionam e atuam.
as máscaras duram o tempo que tem de durar. elas se movimentam nos espaços, tempos, impasses, nas cartas,
incertezas e palavras.
ando por aí querendo te encontrar
em cada esquina paro em cada olhar
deixo a tristeza e
trago a esperança em teu lugar
que o nosso amor para sempre viva
minha dádiva
quero poder jurar que essa paixão jamais será palavras, apenas, palavras pequenas
palavras ao vento
essa dor invasiva e cardíaca acelera meus pensamentos, esse tempo me faz olhar com outros olhos, essa conversa soa como papo furado.
onde está a profundidade?
me bateu uma vontade de analisar qualitativamente nossas conversas, copiar e colar num documento word e ver a nuvem de palavras. vou fazer isso agora.
tem dias que estou analítica num nível voraz como se fosse achar as respostas para as perguntas que me perseguem.
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