Uns dizem que se trata de um livro fantasioso, outros de relatos infantis incertos, fico com a segunda opção, mas não desprezo a primeira.
O oceano no fim do caminho é um livro que narra as aventuras de um garoto de 7 anos ao passar por diversos acontecimentos estranhos em um curto período de tempo. Como se tem um narrador-personagem, nos atemos a apenas uma visão da realidade, o que me fez estabelecer um paralelo com A menina que não sabia ler. Na verdade, esses dois livros se assemelham bastante ao meu ver, posso citar os seguintes parâmetros para tal: protagonistas infantis, conflito entre realidade e fantasia e figura da governanta má. A premissa dos dois livros tem como enfase acontecimentos fantásticos que só poderiam ser compreendidos se você tivesse uma certa "pureza juvenil", fica evidente o quão os adultos se tornam "ruins" conforme crescem. Não diz respeito ao conformismo advindo com o desenvolvimento do homem e sim como isso afeta sua vida e seus relacionamentos.
Particularmente, discordo da exaltação desse livro que foi feita no Skoob, por exemplo. A nota dada (4.2) a meu parecer é muito alta. É um livro fluído, mas com trechos bem arrastados, com uma escrita simples, enredo confuso em alguns momentos, principalmente nos que transpõe o leitor para o "mundo da fantasia".
Agora sobre a estória, acredito que o narrador-personagem só se recorda de sua aventura aos 7 anos quando está na Fazenda, é como se aquele lugar trouxesse a tona todas as reminiscências, visto que ele não se lembra de ter voltado ao local, embora as senhoras o tenham relembrado que a alguns anos atras, ele as visitou. Trata-se, portanto, de aludir ao leitor seu inconsciente quanto criança, uma época em que vivemos a mercê da imaginação e usufruímos dela do melhor modo possível.
21 de abril de 2016
20 de abril de 2016
USE THAT
Use that negativity that you have in your life to make yourself better.
You are the one who defines who are you.
13 de abril de 2016
Sobre o ciúme
IAGO - "Bobagens, passageiras como o ar, são para os ciumentos provas tão fortes quanto provas da Sagrada Escritura.[...]As ideias são, por natureza, venenos que, a princípio, incomodam pouco, mas que, assim que começam a agir sobre o sangue, queimam como enxofre..."
OTELO, o mouro de Veneza de William Shakespeare
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