31 de dezembro de 2012

Não entre em Pânico

A poucos dias terminei de ler o último livro deste ano. O Guia do Mochileiro das Galáxias já estava há alguns meses na minha gaveta esperando para ser lido e finalmente nas férias pude entender o que o resumo que li do livro a algum tempo queria dizer.
Com uma linguagem extremamente agradável e interessante o livro nos convida a viajar pelo universo depois que o planeta Terra foi destruído por alienígenas. Este é um daqueles livros que não conseguimos parar de ler e quando vemos já está acabando. Ainda bem que é uma trilogia de cinco livros e podemos acompanhar as aventuras espacias junto de Arthur Dent e  Ford Prefect com a companhia de vários amigos que fazem durante as viagens intergaláticas. 

Seu livro, que trata em última instância da busca do sentido da vida, não só diverte como também faz pensar.

A frase acima retirei da contracapa do primeiro livro da série.

Fiz algumas buscas na internet e descobri que há um filme do primeiro livro da série e também achei uma série de TV que em contrapartida do filme, foi feita quase minuciosamente como o livro. 

O vídeo acima é uma parte do filme que mostra quando depois de um míssil ser transformado em baleia, esta tenta se dar conta de sua existência em seus poucos minutos de vida por estar caindo em direção ao chão.

Filme Completo

Abaixo todos os 6 episódios da Série

Episódio 1


Episódio 2


Episódio 3


Episódio 4



Episódio 5


Episódio 6


Litoral

Voltei sexta de uma viagem rápida, porém proveitosa à cidade de Ubatuba. Esta foi a primeira vez que fui à praia e a sensação de ver o mar pela primeira vez é realmente fascinante. Somos tão insignificantes comparados a toda aquela imensidão diante dos nossos olhos, imagina então comparado ao universo?


A atmosfera de uma cidade praiana é completamente diferente de um cotidiano urbano. Tudo tende a ser o mais simples possível, sem a eterna preocupação de querer estar bem vestido e arrumado. Roupas mais leves e soltas são usadas mesmo quando o sol não está presente e isto torna o ambiente agradável e mais descontraído.

Esta foto panorâmica tirei no interior da Igreja Matriz de Ubatuba.

Frente da Igreja Matriz.

Um detalhe importantíssimo que aprendi nesta viagem é que não devemos entrar no mar com roupa nova, além de estragar pode ser que um odor desagradável fique em suas vestimentas e você terá de desfazer destas. Felizmente eu não precisei desfazer-me do short nem da blusa que entrei no mar, mas lembre-se de não entrar com roupa nova!

Meu sobrinho ficou com medo quando viu o mar pela primeira vez, mas quando entramos na água ele não queria mais sair...
Nesta foto estávamos esperando as ondas virem...

Este é o meu sobrinho na praia Perequê Açu.

Detalhe para a areia que não queria sair de mim e para a tiara colorida da personagem Valéria da novela Carrossel.

E quando vejo o mar
Existe algo que diz
Que a vida continua
E se entregar é uma bobagem...

Eu acho que este trecho da música Vento no Litoral é bastante pertinente perante todos os acontecimentos da vida de minha irmã.




Este pequeno vídeo fiz na praia do Perequê-Açu.


12 de dezembro de 2012

Nem vós sem mim, nem eu sem vós

Ainda hoje uma lenda celta datada no século IX emociona aos seus leitores pelas aventuras e desventuras de dois jovens apaixonados.


Este mito foi retratado de diversas maneiras ao decorrer dos séculos, portanto há versões diferentes do romance e como tudo aconteceu. Essas versões podem ser claramente vistas ao lermos diferentes fontes sobre o enredo desta lenda. No livro acima há um enredo e no filme mais recente sobre os amantes há outro, mas ambos tem o objetivo de contar as aventuras e desventuras do jovem casal.

Capa do filme mais recente


As principais divergências entre os enredos listarei abaixo:

Filme: Os pais de Tristão foram mortos em um ataque a aldeia e o menino presenciou a cena.
Livro: O pai de Tristão foi morto em uma cilada feita pelo seu inimigo mortal, o duque de Morgan, quando Tristão tinha 15 anos. E sua mãe faleceu no parto.

F: Tristão ficou aos cuidados de seu tio Lord Marke.
L: Tristão ficou aos cuidados de seu pai, o rei Rivalino, e com sete anos feitos confiou-o a um sábio escudeiro chamado Gorvenal, que se encarregou de sua educação.

No livro Tristão acompanhado de seu escudeiro permanece na corte do rei Marcos, sem revelar a este que era seu sobrinho. A revelação acontece quando Tristão envenenado pela lança de Morholt decide partir à beira mar.

F: Tristão matou Morholt quando este atacou a sua aldeia para tentar dominá-la cobrar um tributo imposto quando Cornualha perdeu uma guerra contra os irlandeses,
L: Tristão matou Morholt em um duelo. Este duelo aconteceu devido a um tributo que fora imposto a Cornualha cerca de um século antes, no decurso de uma guera infeliz. Em virtude deste tratado, os irlandeses podiam cobrar à Cornualha no primeiro ano trezentas libras de cobre, no segundo trezentas libras de prata, no terceiro trezentas libras de outro, mas no quarto ano levavam trezentos rapazes e trezentas moças com idade de quinze anos, tirados à sorte entre as famílias de Cornualha.
No livro Tristão e Morholt duelaram-se a sós em uma ilha, enquanto no filme ocorreu na floresta.

F: Morholt era um guerreiro irlandês.
L: Morholt  era irmão da rainha da Irlanda e foi ela quem fez o veneno que havia em sua espada e que envenenou Tristão.

F: Tristão imediatamente após ser envenenado é coloca em um barco e solto ao mar.
L: Tristão depois de vários médicos terem o examinado e  nenhum ter curado a sua chaga,  percebeu a condição a qual estava (sua feria estava fétida) e  pediu para transportarem-no para uma cabana. Mas lembrando-se dos contos antigos , populares entre os celtas decidiu partir além-mar para costas desconhecidas. Na barca só tinha ao alcance da mão alguns alimentos e sua boa harpa.

F: Tristão foi achado na beira da praia por Isolda.
L: Tristão estava tocando sua harpa e ao ouvir o barulho do instrumento, pescadores aproximaram-se e descobriram o ferido. E então ele foi conduzido pelos pescadores até o palácio do rei.

F: Tristão é curado por Isolda.
L: Tristão é curado pela mãe de Isolda que era uma hábil feiticeira e também se chamava Isolda.

F: Tristão e Isolda aparentam a mesma idade.
L: Quando Tristão foi curado pela rainha, Isolda então tinha 12 anos e Tristão era mais velho. A bela criança cumpriu de boa vontade todos os deveres da hospitalidade em relação ao hábil menestrel que o rei Gormond recolhera sob o seu teto. Fazia companhia ao hóspede de seu pai durante todo o dia, pensava-lhe a ferida e aplicava-lhe os remédios prescritos pela rainha. Tãotris, em troca, tocava para distraí-la lais bretões[...] Melhor ainda, ensinava-lhe a arte de tocar os instrumentos e de cantar com esmero.

Tãotris: Tristão disse que seu nome era este por ter matado Morholt, que era um dos guerreiros mais temíveis da Irlanda.

F: Tristão é avisado por Isolda que seu pai está procurando o matador de Morholt.
L: Com a chaga, Tristão ficou irreconhecível e quando percebeu que suas feições estavam voltando ao normal subiu a bordo de um navio mercante e fugiu da Irlanda.

F: O tio de Tristão decide se casar com Isolda para fazer uma aliança com a Irlanda.
L: O tio de Tristão decide se casar com Isolda, após a pressão feita pelos barões com ele, dizendo que deveria esposar-se. Marcos escolheu Isolda para casar-se através de um presságio. 

F: Tristão conquista a mão de Isolda em casamento para o seu tio em um torneio. Sem saber que Isolda era filha do rei. Quando Isolda curou Tristão disse a ele que seu nome era Brangia (na verdade este é o nome de sua criada).
L: Depois do rei ter tido o presságio, Tristão é enviado a Irlanda para conquistar a mão de Isolda para o seu tio, o rei de Cornualha.

F: Após ter conquistado a mão de Isolda em um torneio, traze-a para Cornualha.
L: Após ter matado um dragão que fazia grandes devastações nas ruas de Weisefort, Tristão se fere e é levado novamente ao castelo e é curado pela rainha. Isolda descobre através da espada de Tristão que fora ele que matara seu tio. Tenta matá-lo, mas decide não faze-lo por ele ser a única esperança de ela não ser forçada a casar-se com um farsante que dizia ter matado o dragão. O rei da Irlanda, pai de Isolda concede a mão da filha ao rei Marcos e então a jovem é levada a Cornualha.

F: Tristão e Isolda se apaixonam desde o primeiro momento.
L: Tristão foi confiado pelo rei para levar Isolda para Cornualha. Ao saber que não se casaria com Tristão e sim com o tio dele, Isolda não participava nos preparativos da viagem da longa travessia: triste e silenciosa, recusava qualquer conversa com Tristão, por quem se julgava ofendida e desprezada.

No livro, vendo que Isolda estava insatisfeita em se casar com Marcos sua mãe preparou uma poção poderosa, que era um filtro de amor capaz de fazer nascer a paixão no homem e na mulher que o bebessem. Aquele e aquela que partilhassem essa poção deveriam amar-se todas as suas forças durante um período de 3 anos, a tal ponto que não poderiam suportar estar afastados um do outro mais de um dia sem sofrer gravemente e mais de uma semana sem se arriscarem a morrer. Esta poção era pra ser dada a Isolda e Marcos na noite de núpcias, mas por "engano" a criada Brangia deu a Isolda e Tristão quando estavam na nau a caminho de Cornualha.

F: A noite de núpcias foi entre os casados.
L: Na noite de núpcias, Isolda pediu a Brangia, que ainda era virgem para tomar em segredo e em silêncio o seu lugar no leito do rei na noite de núpcias.

No livro Isolda e Brangia tem a mesma idade e aparente forma física.

F: O rei Marcos viu os dois jovens e é dada a traição.
L: O rei Marcos é muitas vezes feito a acreditar na traição, mas sempre que tenta pegá-los em flagrante é levado a acreditar na inocência dos dois jovens

F: Tristão é ferido quando ajuda seu tio contra os irlandeses e Isolda após a morte do amante desaparece e ninguém sabe o seu paradeiro.
L: Tristão casa-se com Isolda das mãos brancas, não consumindo este casamento. Quando está prestes morrer por uma infecção causada por uma seta envenenada, Tristão manda uma mensagem, implorando que Isolda da Irlanda viesse até ele, e ordena que, no retorno do barco, deveriam estender velas brancas se a trouxessem e negras se ela não viesse. Quando as velas brancas são vistas se aproximando, sua esposa Isolda diz que elas são negras. Angustiado Tristão morre, e Isolda chega, para morrer ao lado dele.

Como podemos perceber acima, o livro contém mais detalhes sobre o enredo e é até mais interessante do que o filme. Se você gostou de saber um pouquinho sobre as aventuras e desventuras deste jovem casal indico a você a leitura do livro.                                   E que tenha uma boa leitura!

Créditos: 


Por que a comunicação é tão difícil?


Neste vídeo, o querido psicanalista Flávio Gikovate explica por quê é tão difícil haver comunicação. O falar e o ouvir aprendemos desde pequenos, mas será que ao decorrer dos anos realmente sabemos falar e principalmente ouvir? 
Sempre haverá incoincidências na maneira que ouvimos e como falamos, por isso devemos ser cautelosos. Esta cautela deve ser tida também em relacionamentos, os quais muitas das conversas (ou até mesmo discussões) se compõem num bate e volta, como se fosse um jogo de pingue pongue. Os diálogos construtivas estão sendo substituídos cada vez mais tendo a tendência de conhecermos somente superficialmente as pessoas.

8 de dezembro de 2012

Primeiro Aninho!!!

Fez-se um 1 ano desde que eu e o Jonathan decidimos deixar aqui as nossas lembranças mais loucas e tudo o que nos veio ao momento. 

É uma grande honra poder compartilhar todos as minhas ideias e doideiras com o queridíssimo Jonathan!!!!

Quantas coisas se passaram neste ano, hein? 
E muitas delas podemos rever e rir por aqui.
O tempo que dedicamos a aqui escrever sobre nossas peripécias cotidianas e outras coisas mais...foi pouco comparado a tudo o que vivemos. 

Este ano decidimos resolver nossas vidas lá fora, enfrentar as pessoas e enfrentar a nós mesmos. 

Quanta coisa há aqui...quantas partes de mim estão aqui. 

Quantas partes de nós estão aqui, não é Jonathan? e principalmente as nossas melhores partes estão presentes aqui também: os nosso amigos.


FIM DE ANO



FIM DE ANO

       Falta pouco para o final do ano...
A cidade já está toda enfeitada
O branco está predominando nas lojas
O cheiro de fim de ano chegou
Os calendários de 2013 já estão sendo entregues
As aulas estão no fim
E posso dizer: Gloria à Deus! Eu venci!
Venci um mundo de ódio e dor
365 dias, 8760 horas, 525600 minutos e 31536000 segundos...
Foram momentos de Alegria e Tristeza
Momento de paz e tribulação
Mas o melhor de tudo é estar na presença de Deus...
Nesse ano Deus me ajudou muito, tudo o que pedi, Ele me deu, e não me deu faltando, me deu à mais...
Nesse ano fui chamado para participar do grupo de louvor da minha congregação;
Nesse ano me afirmei mais na Igreja, agora vou quase todos os dias...
Nesse ano, me afirmei mais no grupo Unaje e fiz mais amigos (pessoas que eu não imaginava que iam se tornar mus amigos);
Nesse ano, me apaixonei, é isso mesmo, me apaixonei por uma menina, a confusão veio em minha cabeça de uma forma surpreendente, mas até hoje, tento ligar os pontos;
Mas o melhor de tudo, nesse ano aprendi a valorizar as amizades, principalmente na Igreja, tinha pessoas ao meu redor que queriam se tornar meus amigos e eu não via isso;
Muitas coisas boas aconteceram, foi muito bom... O ano voou, parece que ontem mesmo eu estava falando sobre os 3 dias de congresso do grupo Unaje (que aconteceu em julho) e hoje já estamos no fim do ano.
Obrigado Deus por mais um ano, obrigado pelas bênçãos, obrigado pelos “puxões de orelha”, obrigado por ter me livrado de tudo... Obrigado 2012 por ser um motivo de alegria!